A internet e a “minha pátria”

Será que as memórias de quem experimentou a vida nos “relacionamentos concretos” serão as mesmas com os “relacionamentos virtuais”?

A palavra pátria, a “minha pátria” quer evocar um sentimento de segurança e de pertença. Quando expressamos o termo “pátria”, não só queremos nos referir ao nosso país, mas a uma realidade mais próxima, ao nosso “ambiente de vida”, onde nos sentimos bem, nos sentimos “em casa”, acolhidos e amparados. Refere-se também ao lugar onde nascemos, onde crescemos. Ali estão nossas raízes. Ali despertamos uma carga emocional grande, porque nos sentimos amados. Ao lembrar, recuperamos as lembranças e experiências que nos construíram e que estão guardadas na memória. As lembranças despertam uma saudade verdadeira.

A pátria ou o “ambiente de vida”, que para muitos lembra o “vilarejo”, a “comunidade paroquial”, o encontro com os amigos, o jogo de bola, as criatividades que criavam entretenimento, a conversa gratuita onde os jovens se sentiam ligados e amigos, onde nos sentíamos pertencer, nos últimos tempos mudou. Na atualidade a internet mudou o cenário. Os jovens e adolescentes, especialmente, vivem conectados. Uma frase que traduz a intensidade dessa conexão é: “estou online, logo eu sou”. Ou seja, o fato de estar se comunicando pela internet e pelas redes sociais é o que dá aos jovens o sentido de pertença. Ficar sem a internet seria o mesmo que “ser anônimo”, “não ser conhecido e reconhecido”, é de certa forma, “uma experiência de nulidade e de morte”. Ali os jovens e adolescentes “criam o seu mundo”, para além do qual é difícil, muitas vezes, criar novos relacionamentos. A sua identidade se constrói a partir desse espaço e desses relacionamentos. Os jovens querem ser felizes. Para isso, precisam se sentir amados, aceitos, e acolhidos. A internet dá a possibilidade de encontrar “pessoas afins”, “gente que pensa parecido comigo e que tem o meu jeito”. Isso, de certa forma é positivo, porque cria vínculos, conhecimentos e reconhecimentos. Um dos limites, porém, está na intensidade dos vínculos. Quão fortes e consistentes serão? Até quando se manterão virtualmente? O que é preciso fazer para que se fortaleçam e tenham, de fato, “rosto e proximidade”?

É claro que a internet veio pra ficar. Não haverá retrocesso.  O importante é observar se, em nossa conexão, não fugimos de “nossos ambientes de vida” próximos. Meus amigos estão sempre do outro lado e não “aqui” onde eu posso falar e olhar, tocar e abraçar. A pessoa altamente conectada corre o risco de perder oportunidades de relacionar-se com a pessoa que está na sua frente, ouvir e contar histórias, partilhar experiências e emoções, sentir a realidade que o toca no momento em que está vivendo. Quem está “o tempo todo” conectado poderá viver essa duplicidade de ambiente. O “ambiente em que está situado com seu corpo” e o “ambiente em que está conectado virtualmente”. É claro, que nos dois ambientes há vida. Isso não se pode negar. Porém, existe uma intensidade diferente em cada realidade e ambiente.

O que dá para se perguntar, relacionando a ideia de “pátria” e os “novos relacionamentos”, a partir da internet, é o seguinte: será que as memórias de quem experimentou a vida nos

“relacionamentos concretos” serão as mesmas com os “relacionamentos virtuais”? Que experiências partilharão quem passa grande parte do seu tempo na internet, com relacionamentos virtuais? Será a internet o lugar de se “sentir em casa”, acolhido e amparado, compreendido e aceito? Que histórias irei contar a quem vier depois de mim?

Padre Ezequiel.

 

 

Quando uma dor no peito pode ser sinal de infarto?

Sintoma comum a várias doenças, a dor no peito é o principal sinal do infarto agudo do miocárdio. Saiba como identificar e prevenir.

A dor no peito é um sintoma que pode afetar pessoas de todas as idades, e muitas doenças cardíacas têm esse  sintoma como principal manifestação.O incômodo deve sempre ser valorizado, porém, nem sempre este sinal significa um problema cardíaco: entre 15% e 20% das dores torácicas atendidas nos Pronto-Socorros adultos são, de fato, decorrentes de obstrução das coronárias, sendo que em torno de 5-8% são decorrentes de Infarto Agudo do Miocárdio. Condições como a gastrite, o refluxo gastroesofágico, além de pleurisia e embolia pulmonar e até mesmo ataques de pânico podem provocar a dor no peito.

“Toda pessoa frente a um sintoma como este deve procurar atendimento médico o quanto antes”. A afirmação é do Dr. Rogério Marra, cardiologista do Hospital Samaritano de São Paulo. “O tempo de atendimento é o maior diferencial no êxito do tratamento, é um fator determinante no grau de sequelas e até no risco de morte”, completa o médico.

Isso porque o infarto do miocárdio ocorre quando células do coração morrem e comprometem seu funcionamento. Essa morte se dá por uma isquemia decorrente do processo chamado de aterosclerose. Basicamente, as placas de gorduras acumuladas nas artérias coronárias, que irrigam o coração, podem comprometer o fluxo sanguíneo e, consequentemente, deixar de alimentar células do órgão. Por isso, é fundamental que a desobstrução? seja feita o quanto antes, comprometendo menos possível a saúde do órgão.

Sintomas

O principal sinal de um infarto é a dor torácica – em alguns pacientes, a dor não se manifesta, como nos idosos e diabéticos – mas essa dor é um sintoma muito comum a diversas doenças. Existem outros sinais que podem potencializar o alerta para um quadro de infarto: “No caso específico do infarto agudo, a dor é do lado esquerdo, podendo se estender para o braço ou ombro esquerdo, trazendo uma sensação de opressão, acompanhada de náuseas e sudorese fria, quadro que vai aumentando de intensidade com o passar das horas”, explica o especialista

Prevenção

Hipertensão, diabetes, colesterol elevado e tabagismo são algumas das condições que aumentam a propensão a desenvolver a aterosclerose e, futuramente, um possível infarto. Prevenir o infarto é, na verdade, prevenir a própria aterosclerose. “Ter uma vida saudável com atividade física regular e uma alimentação equilibrada mantém estes fatores de risco sob controle”, afirma do médico.

O mesmo vale para pessoas que têm histórico familiar de alguns desses fatores. Nesses casos, é necessária ainda mais precaução e devem procurar avaliação médica. Um bom acompanhamento, com uma avaliação por volta dos 30 anos, pode controlar melhor as alterações metabólicas, evitando o acúmulo de gordura nas artérias e, consequentemente, o próprio infarto.

 

Flores que precisam de muita luz e pouca água são ideais para o verão

Especialista dá dicas para quem pretende deixar a casa mais bonita e perfumada na estação mais quente do ano

O verão está chegando, e as pessoas querem tornar os ambientes mais agradáveis, principalmente quando tratam de suas casas. Com isso, as flores se transformam em itens indispensáveis para colorir, perfumar e deixar o interior ou o quintal de uma residência muito mais atraente e aconchegante.

Para quem planeja dar um toque especial no ambiente familiar, o ideal é optar por flores que necessitem de muita luz e pouca água. “Se o objetivo é tornar o ambiente mais leve, relaxante e bonito, a lavanda é uma boa pedida. É uma planta que se desenvolve melhor em solos arenosos, requer muita luz e água, pelo menos uma vez por semana”, sugere Bruno José Esperança, diretor geral da curitibana Esalflores, maior floricultura do país.  “Uma flor perfeita para o verão é o tagete. Além de necessitar de muito sol, pode suportar altas temperaturas sem precisar de água”, completa Esperança.

No entanto, ele lembra que existem exceções. A orquídea, uma flor que chama a atenção pela sua beleza, é ideal para dar um toque elegante ao lar, mas exige cuidados diferenciados. “A recomendação é colocá-la próxima de uma janela orientada para sul, distante das radiações de sol durante os dias de calor, pois pode prejudicar a planta”, orienta o diretor geral da Esalflores.

Por outro lado, se a ideia é colorir o ambiente, a açucena tem uma variedade de cores e podem chegar a ser tão diferentes entre si que três espécies distintas já garantem uma bela decoração. No entanto, o gerente geral da Esalflores alerta que a terra deve estar fresca e não deve receber sol diretamente. “Outras boas opções para o verão são o jacinto e a bromélia”, finaliza.

 

Certificação Digital será obrigatória para empresas do Simples em 2017

Optantes do regime com mais de três funcionários deverão se adequar à exigência que entra em vigor em janeiro
A partir de 1º de janeiro de 2017, as empresas optantes pelo regime do Simples com mais de três funcionários deverão utilizar o certificado digital para envio de informações trabalhistas, fiscais e previdenciárias ao governo. A mudança vai afetar 657 mil empresas brasileiras, conforme levantamento do Comitê Gestor do Simples Nacional, e compõe a última fase do cronograma de expansão da exigência. Entre dezembro de 2015 e julho deste ano, a nova norma passou a valer para as empresas com mais de 10, oito e cinco funcionários.

A pessoa jurídica que não se adequar ficará impedida de enviar informações por meio da Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP) e do e  Social, o que pode gerar sanções administrativas e até mesmo multa, conforme alerta do presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Mario Elmir Berti. “Esses avanços tecnológicos facilitam o acesso a diversos serviços, inserem a empresa no universo do e Social e reduzem custos com deslocamento e documentos físicos”.

A Certificação é a identidade da pessoa física ou jurídica no meio digital. “O certificado digital é importante para uma identificação segura e confiável dentro do universo virtual. Com o auxílio de um hardware, que armazena os dados de seu titular, seja pessoa física ou jurídica (e-CPF ou e-CNPJ), o empresário dispõe de mecanismos de segurança que garantem veracidade, confidencialidade e integridade na comunicação com órgãos públicos como a Receita Federal, Detran, Instituto Nacional da Propriedade Industrial, entre outros”, destaca o presidente do Sescon Campinas, Edison Ferreira Rodrigues.

Emissão

A emissão de novos certificados digitais cresceu 3% em outubro em relação ao mesmo mês de 2015, passando de 242 mil para 251 mil, segundo dados do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), órgão responsável pela execução de políticas da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). Na avaliação do diretor político-parlamentar da Fenacon e presidente do Instituto Fenacon – órgão credenciado como Autoridade Certificadora (AC) e apto a credenciar Autoridades de Registro (AR) –, Valdir Pietrobon, os empresários estão cada vez mais convencidos da importância e da necessidade do certificado digital.

 

 

 

O Fetiche da Previdência

O cidadão tende a confiar, em princípio, no discurso de seus governos legítimos. Por seu lado, os governos não podem e não devem mentir aos cidadãos. Lamentavelmente, o Brasil é um país de confiança fundada do povo e de escancaradas mentiras de seus governantes, num terreno de difícil acesso à compreensão da maioria da população – finanças públicas.

Há anos o Brasil vive sob grosseira inconstitucionalidade. O dispositivo nevrálgico, porém maltratado, está no art. 167 de nossa Constituição da República, ao dispor: “É vedado: XI – a utilização de recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.” O art. 201 discrimina os benefícios.

Os mencionados recursos estão previstos no art. 195, nestes termos: “A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, e das seguintes contribuições sociais”.

I – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada, na forma da lei, incidente sobre:

  1. a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
  2. b) a receita ou o faturamento;
  3. c) o lucro.
  4. do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidos pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201;

III. sobre a receita de concurso de prognósticos.

Nada mais claro. Contudo, desde 1994 esses recursos estão sendo desviados por sucessivos governos, supostamente para pagamento dos juros da dívida da União. Supostamente porque, no Brasil de hoje, não sabemos aonde vão parar os desvios. No referido ano, foi criada o Fundo Social de Emergência.  Depois passou-se à Desvinculação de Receitas Federais. Finalmente, por força da Emenda Constitucional n. 68, Desvinculação das Receitas Federais (DRU). Consequência: no final de 2015, dos 1,8 trilhão arrecadas pelo Tesouro por meio dessas receitas vinculadas, 1,1 trilhão foram apropriados pela União.

Os governos, inclusive o atual, sempre sustentaram a constitucionalidade desse procedimento incorreto, jurídica e moralmente, socorrendo-se da Emenda Constitucional n. 68, que deslocou 20% dos recolhimentos de seu caminho reto. Ocorre que Emenda Constitucional também pode ser inconstitucional, sendo entendimentos de Cortes Supremas internacionais e de nosso Supremo Tribunal Federal.

Feita essa consideração, ao lado de outras, a Associação Nacional dos Auditores Fiscais do Brasil divulgou um quadro, com dados irrespondíveis, demonstrativo de que a Previdência não gera nenhum “deficit”, inclusive para o pagamento de aposentadorias, mas, ao contrário, produz “superavit”.  Se considerarmos falsas as demonstrações dos Auditores Fiscais, a República, efetivamente, está perdida.

O que nos leva a por de manifesto essa situação crônica é o sentimento, que o governo dissemina na sociedade, de que o grande vilão de nossas desgraças é a Previdência Social. Como se renúncia fiscal para indústrias automobilísticas não houvesse nos empobrecido, com carros na porta e em ruas intransitáveis. Várias outras isenções e imunidades foram concedidas, especialmente por meio de emendas “jabutis” contrabandeadas em leis de conversão em medida provisória, até que o STF as proibiu, porém somente “ad futurum”, em ação direta de inconstitucionalidade subscrita pelo autor destas modestas linhas.

Enfim, nossos trabalhadores vão pagar a corrupção, as irresponsabilidades e as bandalheiras, mais uma vez em nossa sofrida história. No mínimo, deveriam vir à luz todas essas circunstâncias e não ficar-se no discurso único e equivocado de que o “saneamento” da Previdência Social saneará o Brasil. Entretanto, a divulgação da demonstração feita pelos Auditores Fiscais do Brasil permanece somente nas redes sociais, como se fosse algo impatriótico.

Amadeu Roberto Garrido de Paula, é advogado e membro da Academia Latino-Americana de Ciências Humanas.  

Crise ensina empresas a buscarem gestão eficiente, avalia advogado empresarial

Pedro Roncato, sócio-fundador da Roncato Advogados, diz que os empresários precisam usar a lei a seu favor e buscar todas as possibilidades para evitar ou diminuir prejuízos nos negócios

O cenário de crise que o Brasil atravessa em 2016 obrigou muitas empresas a buscarem soluções para não quebrar. Uma das saídas foi procurar orientação jurídica para evitar ações trabalhistas, lidar com a inadimplência, administrar passivo tributário, recuperar impostos e outras medidas que impactam na saúde financeira do empreendimento.

O advogado Pedro Roncato, sócio-fundador da Roncato Advogados, indica que 2017 não deve ser diferente. Roncato avalia que a turbulência interna e externa devem persistir no próximo ano. O cenário, segundo ele, justifica o fato de muitos estarem fazendo previsões para 2017, mas evitando falar de 2018.

“Não posso orientar o cliente de que 2018 vai ser melhor. A estimativa é de que o País deve ter um déficit nas contas de 140 bilhões no próximo ano. Por isso, ninguém se atreve a fazer previsões para o biênio. Temos o atual cenário interno e a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. Precisamos esperar para saber o que vai acontecer, já que qualquer decisão lá tende a afetar o Brasil”, projeta.

Com mais de 40 anos de experiência na área do Direito Empresarial, o advogado comenta que o período atual deve servir de lição para o futuro. Pedro Roncato analisa que o principal legado dos momentos de crise é que as empresas devem se manter atentas no que se refere a gestão.

“O empresário não pode deixar o problema se agravar. Ao primeiro sinal de complicação, a dica é procurar uma orientação jurídica. É preciso abrir os livros fiscais, fazer um levantamento completo para descobrir o que está errado, vasculhar tudo e ver tudo que foi pago. O objetivo é encontrar porque está inadimplente, porque vai ficar”, recomenda.

Roncato explica que, ao longo do ano, a banca de advogados buscou oferecer serviços preventivos aos clientes. Ele argumenta que o objetivo no atual cenário é fazer a empresa usar os diplomas legais a seu favor e buscar todas as possibilidades para evitar ou diminuir prejuízos.

“A nossa atuação foi trabalhar na prevenção para garantir menos custos para as empresas. Contornar ações trabalhistas, propor acordos e antecipar causas que podem levar a empresa a ficar inadimplente, dar um tratamento administrativo ou judicial para cada caso. Identificar onde o empresário pode ter o maior problema com tributos. Assim, a orientação básica é: não fique inadimplente com o Estado”, aponta.

Pedro Roncato cita ainda a necessidade de as empresas buscarem a revisão de contratos. Ele aponta o tema como uma referência para 2017.

“Dentro do trabalho preventivo voltado para a redução de custos nas empresas está a auditoria das contas. As empresas se acomodam com fornecedores e vão renovando a prestação de serviços automaticamente. O procedimento precisa ser revisto para saber se segue vantajoso. A gestão, para ser eficiente, precisa ser completa. A prestação de serviços precisa funcionar e também ter um valor compatível com o mercado. Não pode ter preços desatualizados e fora do cenário”, analisa.

 

Em parceria com a OAB, universidade da Inglaterra passa a conceder bolsas de estudos para advogados brasileiros

BPP University, universidade inglesa de ponta e com taxa de empregabilidade de 96% e 0% de reprovação de visto no Brasil, fechou um acordo na área de educação internacional com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo e Pernambuco. A partir de janeiro de 2017 todos os advogados credenciados à OAB dos dois estados terão direito a bolsas de estudos que abatem de 20% a 50% no valor de cursos de direito e de inglês na BPP University.

A parceria da BPP University com a OAB de São Paulo e Pernambuco faz parte de uma série de atividades desenvolvidas pela BPP University para fortalecer a presença dos brasileiros na instituição.

“Esperamos receber no período de um ano cerca de 50 advogados paulistas e pernambucanos e com o tempo expandir essa parceria com a OAB de todos os estados brasileiros”, diz Timeni Andraderepresentante da BPP University no Brasil. Ao todo, nos últimos 18 meses, a BPP University recebeu 66 brasileiros que procuraram, além dos cursos de Direito, cursos na área de Hotelaria, Negócios, Saúde, Turismo e Estudos de Língua.

A porcentagem no valor da bolsa na área de ensino de direito varia conforme o curso escolhido, os cursos são oferecidos pela BPP Law School, escola de direito da BPP University, e pela Sofels (sigla em inglês para Escola Preparatória e de Estudos de Língua Inglesa da BPP University), que atua com os cursos de inglês acadêmico e inglês para direito.

O advogado que no ato da inscrição escolher o curso LLM (Latin Legum Magister), mestrado em direito, o English for Law Professionals, curso de inglês para direito, ou o Summer School for Lawyers, curso de verão de direito, terá uma bolsa de estudos de 25%. Já no Academic and General English Courses, curso de inglês geral ou acadêmico, a bolsa é de 50%.

Parentes de primeiro grau têm direito de usufruir dos mesmos descontos oferecidos aos advogados associados à OAB de São Paulo e Pernambuco, desde que atendam aos requisitos de entrada de cada curso em questão.

Em todos os cursos é necessário comprovar fundos financeiros suficientes para se manter no país durante o período de estudo. No curso de LLM os candidatos precisam ter nível de inglês avançado, com nota 6.5 no IELTS, certificado de proficiência em inglês, ou equivalente, com não menos do que 6 na parte escrita, e graduação completa.

No caso da inscrição o advogado entrará em contato direto com a BPP University. “Ele precisará apresentar cópia da carteira da OAB e preencher um formulário de solicitação de bolsa de estudos. A BPP University ficará responsável em checar com a OAB se o advogado se encontra adimplente para concessão da bolsa”, diz Timeni Andrade.

Projetos na área de ensino

BPP University assinará nos próximos meses parcerias com as instituições de ensino brasileiras: UNIP, Mackenzie e PUC-SP  para cursos na escola de direito Law School; com o Grupo UBEC (União Brasiliense de Educação e Cultura) para cursos nas escolas: Business School, Law School e SOFELS; e com o Instituto de ensino Mauá para os programas da  Business School e SOFELS.

Para fortalecer ainda mais a participação da BPP University no mercado brasileiro, a universidade planeja acompanhar de frente o mercado através de visitas anuais ao Brasil de diretores das escolas Business School, Law School e SOFELS.

“A BPP University pretende estreitar os laços nas parcerias firmadas e através dos parceiros locais explorar os cursos com dupla certificação, de sistemas de progressão acadêmica, e os que são oferecidos pela BPP University  no Brasil. E principalmente, estender a parceria com a OAB para o nível nacional”, disse Timeni Andrade.

CIEE lança curso gratuito de administração

Conhecer e lidar de forma eficiente com as rotinas de uma empresa é uma das maiores demandas de quem pretende ingressar ou se aprimorar na área administrativa, segmento com mais oferta de estágio e emprego. Com esse objetivo, o CIEE acaba de lançar o Noções de Administração, curso gratuito on-line que proporciona uma visão geral das áreas funcionais da administração, desde como administrar o tempo a organizar arquivos e o almoxarifado.

Com 60 horas de duração, que podem ser realizadas em até 90 dias, é composto por oito aulas, que versam sobre funções de administração, estrutura organizacional, noções de administração financeira, administração da produção e operações, entre outros temas. Utiliza projeções 3D e apresenta os conteúdos de forma lúdica e interativa.

Com esse lançamento, o CIEE eleva para 51 o número de cursos do programa de educação à distância oferecidos gratuitamente a estudantes no site www.ciee.org.br. Todos contam com certificado, apostila para download, tutoria on-line, esclarecimentos em salas de bate-papo, FAQs (frequent asked questions ou dúvidas mais frequentes) e e-mails de contato.

Sobre o CIEE

Desde sua fundação, há 52 anos, o CIEE já encaminhou 16 milhões de estudantes para estágio e aprendizagem em empresas e órgãos públicos parceiros. O contingente de estagiários é maior do que a população da cidade de São Paulo. A marca confirma o reconhecimento da eficácia do estágio e da aprendizagem em duas importantes frentes: capacitação prática dos jovens para o mercado de trabalho e fonte de recrutamento de novos talentos. O CIEE também desenvolve diversas ações de assistência social, com total gratuidade aos beneficiados e destinadas, em especial, a segmentos em situação de vulnerabilidade social como: Programas de Educação à Distância, Inclusão de Pessoas com Deficiência, Alfabetização para Adultos, Desenvolvimento Estudantil e Profissional, Orientação e Informação Profissional, Orientação Jurídica à População (Projur), Cursos Gratuitos de Informática, Ciclos de Palestras, Concursos Literários e Feira do Estudante – Expo CIEE.

Câmara discute amanhã a legalização dos jogos de azar com especialistas

Nesta terça-feira (13), a partir das 9h, a Comissão Geral instaurada a pedido do deputado Roberto de Lucena (PV/SP) irá discutir a liberação dos jogos de azar no Plenário da Câmara Federal. O parlamentar quer dar voz à instituições importantes e à sociedade civil, antes que se inicie a análise e votação do Marco Regulatório dos Jogos (PL 442/91 e apensados). “O debate ainda precisa ser esmiuçado e aprofundando. Não podemos passar por esta temática sem analisar todas as suas consequências”, afirmou o vice-líder do PV.

Para o debate, Roberto de Lucena convidou a doutora em Psicologia pela Universidade de Kansas e pesquisadora na UnB, Suely Sales Guimarães, e o procurador-chefe da 2ª Região do Rio de Janeiro, José Augusto Simões Vagos. Também foram convidados: o procurador da 1ª Região de Brasília, Guilherme Schelb; o presidente da AJES, Arlindo Figueiredo Junior; o vice-presidente Sênior da Fertitta Entertainment (Sation Casinos) em Las Vegas, Tobin Prior; o presidente da LOTERJ, Sérgio de Almeida; o presidente da ABRABINCS, Olavo de Silveira; o coordenador da Revista Inteligência Empresarial da UFRJ e especialista em Economia da Cultura, Luiz Carlos Prestes; o procurador da ABLE, Roberto Fernandes; o defensor dos interesses de consumidores de jogos, Witoldo Hendrich Júnior; o coordenador do Movimento Brasil sem Azar, Paulo Fernando da Costa; o representante das Federações de Jogos da Mente e Confederação Brasileira de Texas Holdem, Igor Trafane;  o presidente da ANFIP, Vilson Antonio Romero; a diretora de Relações e Desenvolvimento de Negócios para a América Latina e Caribe da Organização Internacional Gli Gamings Laboratories, Karen Castrellon; o presidente e o vice-presidente do Instituto Brasileiro Jogo Legal, Magno de Sousa e Daniel de Carvalho; o presidente da FEBRALOT, Jodismar Amaro; e o gerente Geral Brasil, Igor Santana. Advogados, comerciantes e empresários donos de lotéricas também irão participar do debate.

Marco Regulatório dos Jogos

O objetivo do PL 442/91 é legalizar e regulamentar as atividades de cassinos, jogo do bicho e bingos no Brasil, inclusive o funcionamento de máquinas de videobingo, caça níqueis, apostas e jogos online. Roberto de Lucena afirma que a proposta está seguindo uma tramitação fora do comum dentro da Câmara, sem a participação da Polícia Federal, do Ministério Público, da Receita Federal e da Ordem dos Advogados. “Há uma força tarefa mobilizada no Congresso Nacional servindo a interesses diversos e que avança numa velocidade anormal, buscando a legalização dos jogos de azar, com ouvidos moucos para os argumentos contrários e sem disposição de ouvir a sociedade civil e instituições relevantes, considerando as suas preocupações”.

Roberto de Lucena é contra a medida e apoia o Movimento Brasil Sem Azar, grupo apartidário e suprarreligioso que luta contra a legalização de jogos no país. O deputado já apresentou um Projeto de Lei (PL 5782/16) que proíbe expressamente a jogatina em todo o território nacional. “Precisamos analisar esse assunto com cautela, considerando inclusive o viés econômico, social e empregatício.

Há um temor de que essa medida possa incentivar inclusive a lavagem de dinheiro e o crime organizado. Tenho a convicção de que a legalização dos jogos de azar no Brasil representará uma tragédia para o nosso país. O jogo vicia, adoece e arruína as pessoas tanto quanto as drogas”.

O poder da música no aprendizado do inglês

Além de serem divertidas e prazerosas, as canções promovem a prática do vocabulário ativo e ajudam na memorização de palavras e frases 

A música está presente em todo lugar e se tornou grande aliada inclusive no aprendizado em inglês, já que é uma ferramenta que trabalha a linguagem e a comunicação de uma maneira prazerosa. Promove também a prática do vocabulário ativo – aquele que é adquirido através da fala – facilitando a memorização das palavras.

De acordo com Débora Gardelli, instrutora de idiomas e coordenadora pedagógica da unidade Wizard Vila Carrão, há estudos que comprovam que o cérebro tem mais facilidade em armazenar informações quando adquiridas seguindo um determinado ritmo, compasso e velocidade. Inclusive na matemática. “Toda e qualquer atividade que envolva a realidade do aluno e que o aproxime de suas necessidades despertam mais o seu interesse, e a música está sempre presente na lista de importância de qualquer pessoa”, explica.

Aprender inglês com a música é interessante, eficiente e funcional, principalmente como complemento às aulas, onde os professores as usam como forma de estimular ainda mais o aluno. “Aqui em nossa unidade trabalhamos com a modalidade “WAY”, na qual os alunos têm um papel mais ativo e são expostos a uma aprendizagem mista, onde utilizamos a tecnologia como ferramenta.”, ressalta a coordenadora.

“Além de praticarem suas lições nos “tablets”, eles interagem com os colegas em atividades específicas no “Warm up”, fazendo um “aquecimento” – tradução do termo – antes das aulas começarem, em algumas dessas atividades os professores utilizam trechos de músicas para a compreensão, fixação e uso de determinadas expressões.”, conta Débora. A coordenadora enfatiza ainda que nas lições pares dos livros da Wizard há uma canção criada pelo autor do material e desenvolvida especialmente para facilitar a memorização e a contextualização da estrutura aprendida na lição anterior, o que facilita muito o aprendizado. “Já não é novidade para nós profissionais da educação, a eficiência da música nesse processo.”, finaliza.