Inscrições abertas para cursos de cerâmica infantil na Vila Mariana

O Instituto Arte Cerâmica (IACE), da Fundação Mokiti Okada, oferece cursos de modelagem livre em argila e torno elétrico para crianças, a partir de 5 anos. As aulas ocorrem todas as quintas-feiras, das 14 às 16h30, na capital paulista.

Durante a atividade, os participantes desenvolvem afinidade com a argila e conhecem as ferramentas para modelar peças básicas, utilitárias e objetos esculturais. Esse aprendizado artístico e terapêutico desperta a concentração, a criatividade, a coordenação motora, a tranquilidade, entre outros benefícios.

Os cursos também estimulam o autoconhecimento, à medida que as formas das peças são definidas pelo tato e pela visão. A fase da pintura, por sua vez, proporciona a exploração das cores e dos tipos de texturas para decorar a cerâmica.

As aulas ocorrem à Rua Frei Euzébio da Soledade, 84, Vila Mariana, São Paulo (SP), perto da estação do metrô Ana Rosa. Inscrição até o dia 8 de setembro pelo telefone: (11) 5573-8099 ou iace@fmo.org.br. Informações sobre valores: www.fmo.org.br

Cursos de cerâmica para adultos

O IACE também oferece aulas de modelagem livre em argila e torno elétrico, e o curso de escultura figurativa abstrata e humana, em que o aluno tem a liberdade de criar peças com maior riqueza de detalhes.

Empresário traz a São Paulo evento inédito de horror e magia

Se existe no mundo um especialista em entretenimento que mescla altas doses de terror e suspense em projetos concebidos com riqueza de detalhes, esse alguém atende pelo nome de Juan Espeche. Natural de Buenos Aires, o argentino de 51 anos, radicado no Brasil há 20, já tem seu nome perpetuado como o criador de diversas atrações espalhadas em parques de diversões de todo o mundo.

Fundador da Indiana Mystery, que atua no mercado desde 1994, Juan é responsável por atrações temáticas visitadas por milhares de pessoas diariamente e que fazem parte do imaginário de quem gosta de levar bons sustos. 40 delas estão espalhadas pelo Brasil, onde já são contabilizados mais de 25 milhões de tickets vendidos. Espeche também tem trabalhos realizados em Buenos Aires, Madrid, Miami e Bogotá.

Quem não conhece a incrível história da bela mulher que sofre uma mutação genética e se transforma em uma fera terrível e sedenta de sangue, conhecida por Monga? Uma versão remodelada da atração é mais umas das famosas obras de Juan Espeche, responsável pelo “Castelo dos Horrores”, uma das maiores filas do extinto Playcenter, na capital paulista. No mesmo parque, ele criou o especial  “Noites do Terror”, que por mais de duas décadas arrancou gritos e provocou arrepios até nos visitantes mais valentões.

Juan Espeche, considerado mestre do suspense e horror, aposta em festa temática (Divulgação)

Em outro complexo de entretenimento bem conhecido, o Hopi Hari, em Vinhedo (SP), a Indiana Mystery implementou o “Katakumb”, que traduz 3 mil anos de civilização egípcia em um passeio de 13 minutos feito pelos visitantes a pé, em pequenos grupos. O projeto mostra a dedicação e grau de perfeccionismo de Espeche, que passou quase um mês no Cairo na época da sua concepção, estudando a egiptologia e colhendo elementos para que as réplicas fossem o mais próximo possível dos originais. A odisseia incluiu um pedido pessoal do empresário à múmia de Ramsés II, para que o espírito do faraó consentisse com a construção do brinquedo. Para transportar a energia presente nas pirâmides, ele trouxe ao “Katakumb” areia colhida do templo de Djoser, que data de mais de 4.500 anos de existência. O resultado emociona centenas de milhares de pessoas e fez o cônsul do Egito chorar ao visitá-lo.

Essa procura pelo perfeito, custe o que custar, e o prazer de sentir a satisfação de quem conhece suas criações é o que move esse empreendedor que vive 24 horas por dia em busca de novos desafios.

A nova empreitada de Juan Espeche, que não cansa de nos surpreender, é algo inédito em todo o mundo. Com elementos oriundos da experiência na arte do horror, agora com o foco voltado para a magia,  o glamour e a sensualidade presentes em obras cinematográficas como a trilogia “Crepúsculo” ou mesmo em contos de Tim Burton, Juan criou o “Horror Fest”, festa a fantasia que reunirá cerca de 8 mil pessoas em sua primeira edição. A grande noite, que fechará a temporada de Halloween deste ano, acontece no dia 1º de Novembro, véspera de feriado do Dia dos Mortos, no Espaço das Américas, festejada casa de shows da capital paulista.

Com cenários de fantasia, personagens próprios especialmente concebidos para interagir com os convidados, DJ’s internacionais, performance de dançarinos e uma infraestrutura digna dos maiores eventos temáticos do planeta, o “Horror Fest” já nasce como uma das festas mais badaladas do momento, tanto pelo ineditismo proposto quanto pelas surpresas que promete oferecer aos presentes. Uma viagem grandiosa na imaginação, cercada de requinte e onde os sonhos não têm limites.

Com o costumeiro brilho no olhar que precede o lançamento de cada um de seus grandes sucessos, Juan Espeche dá a tônica do que vem por aí e resume em uma só frase a regra única para que cada um dos 8 mil privilegiados presentes na primeira edição do evento usufrua ao máximo dessa experiência mágica: “Vista a sua fantasia e viva a sua realidade!”.

Por Carlos Guerra (Julho/2016) 

Endocrinologista alerta para aumento de casos de diabetes infantil

Excesso de fome e sede, perda de peso, cansaço para brincar e estudar e visão embaçada são possíveis sinais da doença que atinge mais de um milhão de crianças e adolescentes no País

Chocolates, balas, pirulitos, refrigerantes e biscoitos recheados. Guloseimas como essas fazem parte da rotina das crianças. Contudo, o consumo excessivo de açúcar entre os pequeninos tem ocasionado no aumento significativo de diabetes infantil. Somente no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, mais de 10 milhões de pessoas têm diabetes; destas, mais de um milhão são crianças e adolescentes. A diabetes consiste na alteração de níveis de açúcar do sangue, decorrente da falta de produção ou da falta de ação da insulina, um importante hormônio produzido pelo pâncreas.

A endocrinologista do Hapvida Saúde, Jamile Santos, esclarece que na infância e na adolescência a incidência maior é a diabetes mellitus tipo 1, doença do sistema endócrino caracterizada por hiperglicemia crônica. “A diabetes tipo 1 é causada pela destruição pelo sistema imune das células do pâncreas secretoras de insulina. Já a tipo 2 é muito mais frequente no adulto, porém sua incidência vem aumentando na infância devido ao número crescente de casos de obesidade infantil. Nesse último caso, o organismo produz insulina, mas fica mais resistente a seus efeitos”, explica.

Por isso, os pais precisam estar atentos aos sinais. “Os sintomas da diabetes tipo 1 são sede excessiva, cansaço para brincar e estudar, muita vontade de urinar, aumento do apetite e perda de peso. Já os sintomas da diabetes tipo 2 na infância são mais brandos e muitas vezes inexistentes, podendo em casos avançados ocorrer sede, perda de peso, cansaço e visão turva”, acrescenta Jamile.

A endocrinologista alerta para que o tratamento se inicie o quanto antes com a supervisão de um médico especialista. “A demora em procurar atendimento pode ter como consequências cetoacidose diabética cujo tratamento envolve internação e pode levar à desidratação severa, vômitos e coma. Como na diabetes tipo 1 o pâncreas não produz insulina, o tratamento consiste na aplicação exógena diária desse hormônio e no controle alimentar aliado à prática de exercícios físicos. No tipo 2, a mudança no estilo de vida é ainda mais importante e pode ser associada também a medicações orais e em casos mais graves, trabalhamos com a aplicação da insulina”, finaliza a médica.

 Sobre o Hapvida – Com 3,3 milhões de beneficiários, o Hapvida hoje se posiciona como a maior operadora de saúde do Norte e Nordeste. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente, são 17 mil colaboradores diretos envolvidos na operação de 20 hospitais, 71 clínicas médicas, 16 prontos atendimentos, 61 centros de diagnóstico por imagem e 57 laboratórios com diversos postos de coleta distribuídos em 11 estados onde a operadora atua com rede própria.

 

Pro Telhanorte oferece cursos de capacitação gratuitos

O Centro de Formação Profissional #EUSOUPRO oferece seis cursos gratuitos para clientes e profissionais da construção civil. A programação do mês, em parceria com a Tigre e a Quartzolit, contempla aulas sobre sistemas de instalações de gás, sistemas prediais de água fria e de proteção de combate a incêndios, além de dicas para a utilização de impermeabilizantes e drenagem predial.

As aulas têm duração de duas horas, das 19h às 21h, e são divididas em módulos teórico e prático. São disponibilizadas 40 vagas para cada um dos cursos, que são ministrados na unidade da Pro Telhanorte Marginal. Ao concluir o treinamento, o participante receberá o certificado de formação.

As inscrições podem ser feitas na própria loja, localizada na Avenida Presidente Castelo Branco, 7849, na Água Branca, pelo telefone (11) 2505-3502, das 13h às 16h, ou por meio do e-mail formacaopro@telhanorte.com.br.

Programação de Agosto:

09 de agosto – Sistemas de Instalações de Gás – Tigre

11 de agosto – Sistemas Prediais de água fria 1 – Tigre

18 de agosto – Correta utilização de impermeabilizantes – Quartzolit

23 de agosto – Sistemas Prediais de água fria 2 – Tigre

30 de agosto – Sistema Drenagem Predial – Tigre

08 de setembro – Sistemas de Proteção de Combate à Incêndio – Tigre

SAÚDE: Ortopedista detalha lesões mais comuns no esporte

Conheça os principais problemas que afetam atletas profissionais e amadores de diferentes modalidades No clima de Jogos Olímpicos, muitas pessoas se motivam a praticar um esporte, já que a atividade física sempre é bem-vinda e previne uma série de doenças. Mas é preciso tomar cuidados. “O primeiro passo é procurar o especialista adequado antes de praticar um esporte, para que lesões sejam evitadas e para que o exercício seja melhor aproveitado”, orienta Leandro Gregorut, ortopedista na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Gregorut, que foi médico da Seleção Brasileira Feminina de Handebol nos Jogos de Londres, em 2012, explica ainda que mesmo quando o atleta está bem preparado fisicamente e com técnica apurada, ele está sujeito a se lesionar. “Portanto, tanto atletas profissionais, quanto amadores, devem saber sobre as lesões mais comuns e se preparar para que sejam evitadas”, afirma.

Abaixo, o ortopedista explica as lesões mais comuns de algumas modalidades Olímpicas:

Atletismo: “Quando falamos de atletismo, quase sempre pensamos em categorias que envolvem corrida, tais como as provas de velocidade ou as provas de longa distância. Acabamos nos esquecendo do resto, como arremesso de disco, martelo, peso, pentatlo moderno, salto em altura e com vara. De uma maneira geral, as lesões mais comuns no atletismo são as lesões musculares, tais como as distensões e as rupturas musculares devido à grande intensidade em esforço, velocidade e volume que os músculos são utilizados para realizar a qualquer tipo de prova. Entorses de tornozelo e joelho vêm em seguida, mas são bem menos prevalentes”.

Futebol: “A lesão mais frequente é a distensão muscular, seguida por entorse de tornozelo. No entanto, elas não são as mais incapacitantes, pois são lesões de pouca gravidade que, com alguns dias ou semanas de tratamento fisioterápico, podem colocar o jogador de novo na ativa. Entorse de joelho com ruptura do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) e lesões dos meniscos associadas são as lesões incapacitantes mais comuns no futebol, pois são de tratamento cirúrgico e o atleta pode voltar aos treinos somente seis meses após a cirurgia”.

Ginástica Rítmica/Artística: “Nesta modalidade esportiva, as distensões musculares também são as mais prevalentes, em conjunto com as entorses de tornozelo, punho e joelho. Mas existem algumas lesões específicas para cada modalidade: Argolas – lesões no ombro; Cavalo – distensão muscular; Barras Paralelas e Assimétricas – traumas e fraturas por queda ao solo, sendo os traumas cervicais os mais temidos”.

Handebol: “As lesões nos dedos devido aos bloqueios dos arremessos e ao tipo de marcação realizada são as lesões mais prevalentes. Em seguida, são as entorses de tornozelo, joelho e lesões no ombro, devido à grande potência dos arremessos”.

Natação: “As lesões nos ombros são as mais incapacitantes. No entanto, as mais prevalentes são as dores nas costas, tais como lombalgia e dorsalgia”.

Tênis: “As lesões nos ombros e as entorses de tornozelos e joelhos são as lesões típicas desse esporte. Os ombros são afetados devido ao grande esforço necessário à partida e os joelhos e tornozelos devido a grande intensidade de mudança de direção e velocidade que os atletas desenvolvem. É muito comum também dores nas costas e as famosas epicondilites (inflamações nos cotovelos) devido ao volume de treinos e jogos”.

Voleibol: “As entorses de tornozelos, joelhos e lesões nos ombros são as mais prevalentes do vôlei. Os dois primeiros devido aos atletas pularem no bloqueio e caírem em cima dos pés de seus companheiros, desequilibrando-se e lesionando-se. As lesões nos ombros ocorrem devido à grande velocidade exigida para fazer um saque ou dar uma cortada”.

Boxe: “As contusões no punho e face são as lesões mais prevalentes a curto prazo. A longo prazo, as lesões cerebrais devido aos constantes impactos na cabeça podem aparecer”.

Leandro Gregorut – CRM/SP 104.351:
Ortopedista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, o profissional foi médico da Seleção Brasileira Feminina de Handebol quando a equipe conquistou o Campeonato Mundial de Handebol Feminino em 2013, na Sérvia; e também durante as Olimpíadas de Londres, em 2012. Graduado pela Faculdade de Medicina da USP, possui especialização em Cirurgia de Ombro e Cotovelo e em Medicina Esportiva. Além disso, é membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo, da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva e do The American College of Sports Medicine.

Segatto expõe sua arte urbana no Design Weekend 2016

 

Fernanda Machado

Evento contará com performance ao vivo da designer e ilustradora Fernanda Machado e exposição de fotos de Bruno Sandini

A cidade de São Paulo vai respirar arte durante o Design Weekend 2016, festival urbano de design e decoração, que acontecerá entre os dias 10 e 14 de agosto, com o objetivo de promover a arquitetura, o urbanismo, a inovação tecnológica e o design. E para fazer parte do roteiro deste grande evento, a Segatto, loja especializada em marcenaria de alto padrão, apresentará sua coleção de mobiliários Yurb, ambientada como uma instalação urbana de arte na decoração em sua loja localizada na Al. Gabriel Monteiro da Silva, 949, no bairro do Jardins.

Composta por cinco peças versáteis e customizáveis – cama Canoa, aparadores Cube e Curve, torre Magda e estante ToTem – para todos os ambientes, a linha Yurb foi pensada para o público de uma nova geração, que se caracteriza pela conectividade e pelo dinamismo. Isso tudo traduzido em elementos que remetem ao cenário urbano, acompanham as tendências do estilo jovem e proporcionam uma aparência moderna sem deixar de lado a tradição da marca.

Outra característica marcante da linha Yurb é que ela possibilita a flexibilização dos ambientes, além da ampla visualização e do aproveitamento maior dos espaços – um estilo da arquitetura, que se deu com a evolução do mercado imobiliário, com a proposta de integrar os espaços e permitir modificações.

E com o objetivo de unificar todo esse cenário com o do Design Weekend, no dia 13 de agosto, das 10h às 18h, a Segatto contará com intervenções em sua loja. A marca receberá a designer e ilustradora Fernanda Machado para apresentar seu trabalho que utiliza a linguagem da street art. Ao vivo, a artista irá customizar uma batedeira kMix com ilustrações que representam os símbolos urbanos. Além disso, a loja também exibirá uma exposição do fotógrafo Bruno Sandini, que apresenta suas imagens autorais explorando o subconsciente por meio do universo mitológico.

Serviço:
Segatto no Design Weekend 2016

Data: de 10 a 13 de agosto de 2016
Local: Al. Gabriel Monteiro da Silva, 949 – Jardins – São Paulo – SP
Horário durante o DW!: dias 10, 11 e 12 das 10h às 19h – exposição dos produtos; dia 13, das 10h às 18h – exposição dos produtos e intervenção com Fernanda Machado.
Tel.: (11) 3088-6924

Rafaela Silva no pódio: primeiro ouro do Brasil

A carioca Rafaela Silva entrou para a história dos Jogos Olímpicos e do esporte brasileiro: ela é a primeira a conquistar uma medalha de ouro para o Brasil nas Olimpíadas do Rio 2016. Nascida e criada na comunidade Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, a judoca comemorou a conquista: “a arena chegou a tremer”, disse ela após o título.

No mesmo local, Rafaela Silva foi campeã mundial em 2013 – um feito para poucos atletas, já que são poucas as conquistas brasileiras de mundiais e olimpíadas simultaneamente, ou seja, alguns possuem mundiais, mas não ouros olímpicos, e outros possuem conquistas em jogos, mas não títulos mundiais.

PENSOU EM DESISTIR

Rafaela esteve perto de jogar tudo para o alto há quatro anos. “Eu ia largar o judô, mas minha psicóloga fez um trabalho comigo e não deixou”, disse, relembrando a traumática derrota em Londres 2012, quando aplicou um golpe ilegal e foi eliminada nas oitavas de final. Na época, as críticas foram pesadas: “Depois da minha derrota, muita gente me criticou, disse que eu era uma vergonha para minha família, para meu país. E agora sou campeã olímpica”, disse.

Nos últimos anos, subiu ao pódio na maioria das disputadas que participou e  após a desclassificação em Londres se recuperou e se tornou campeã mundial e líder no ranking da Federação Internacional de Judô.

Rafaela Silva no alto do pódio – Rio 2016

Rio 2016: Atletas de clubes paulistas representam um terço da delegação brasileira

Clubes  como maiores formadores de atletas no Brasil, já não chega a ser novidade. Porém, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, cabe reiterar o protagonismo do Estado de São Paulo no fornecimento de atletas.  Do número total de representantes da delegação brasileira, as agremiações esportivas do estado mais populoso do país são responsáveis por encaminhar 154 atletas de alto rendimento, em diversas modalidades esportivas.  O número representa, aproximadamente, 1/3 do total geral do chamado Time Brasil.

O Esporte Clube Pinheiros é o maior destaque nacional na indicação dos atletas, com 65 competidores, em 11 modalidades. Esportes que deverão ser carro-chefe do país nos jogos, com grandes chances de medalhas, como atletismo, canoagem, judô, handebol, natação e ginástica artística – só para citar algumas – têm em sua fonte de talentos o trabalho de clubes de São Paulo.

O Estado de São Paulo tem em equivalência de medalhas conquistadas durante toda a história olímpica (por atletas nascidos na cidade), quase o dobro do número registrado pelo segundo colocado, que é o Rio de Janeiro. São 159 medalhas contra 82, respectivamente.

Para que se tenha ideia da importância dos clubes para o cenário esportivo mundial, cabe ressaltar que o Brasil ganhou, na última edição dos Jogos Pan-Americanos, disputados em Toronto, no Canadá, 141 medalhas em diversas especialidades, terminando a competição em 3º lugar no quadro geral de medalhas. Do total de atletas agraciados, mais da metade é oriunda de clubes. Mais de 40% dos medalhistas mencionados foram (e são) treinados e preparados em clubes paulistas.

Segundo o presidente do Sindicato dos Clubes do Estado de São Paulo (Sindi-Clube), Cezar Roberto Leão Granieri, Betinho, além de servir como vitrine para destacar o papel dos clubes na formação e preparação de atletas por meio de investimento em estrutura, tecnologia e constante profissionalização, a Olimpíada deverá gerar um legado importante para a próxima edição dos jogos não só para os clubes paulistas, mas para o país como um todo.

“Vivemos uma expectativa muito grande com os resultados de nossos atletas nesses jogos e estamos certos que a realização do mais importante evento esportivo do mundo em solo nacional aumentará significativamente o interesse pelos esportes, alçando o Brasil a um patamar de potência olímpica para os próximos anos. Quero parabenizar as agremiações e desejar sucesso aos nossos competidores”.

AVC: rapidez no atendimento e exames de imagem são fundamentais

Dados do Ministério da Saúde indicam que, a cada ano, morrem 68 mil brasileiros de acidente vascular cerebral (AVC) – problema que em 90% dos casos poderia ser evitado se as pessoas tivessem hábitos de vida mais saudáveis. Vale ressaltar que só o cigarro é responsável por 25% das doenças vasculares, incluindo o AVC, popularmente chamado de ‘derrame cerebral’.  De acordo com o neurorradiologista Nitamar Abdala, diretor da UMDI Medicina Diagnóstica (Mogi das Cruzes), quanto mais cedo o paciente receber atendimento, melhor será o resultado do tratamento e menor o risco de sequelas.

“Há dois tipos de AVC: isquêmico e hemorrágico. No AVC isquêmico, que ocorre em 85% das vezes, há uma parada súbita da circulação de sangue em uma parte do cérebro. Já no AVC hemorrágico acontece um sangramento. Nos dois casos, entretanto, o paciente deve receber atendimento rápido e especializado – o que aumenta suas chances. No caso do AVC isquêmico, por exemplo, se a pessoa for medicada adequadamente numa ‘janela’ de até três horas após os primeiros sintomas, as chances de tratamento são bastante promissoras. Procedimentos como a trombólise venosa (injeção de medicamento específico para desobstruir o vaso afetado) podem reverter o quadro”, diz o médico.

Abala explica que, quando o paciente chega ao hospital entre três e oito horas depois dos primeiros sintomas de AVC, há a opção de trombólise arterial, em que um radiologista intervencionista desobstrui a artéria comprometida por via endovascular, através da realização de cateterismo e, eventualmente, do uso de medicamentos. “É importante lembrar que esses procedimentos devem ser realizados em centros especializados e por profissionais altamente treinados. Apesar de todas as novas ferramentas para o tratamento, sequelas, frequentemente temporárias, são bastante comuns, principalmente a paralisação de um lado do corpo e dificuldades na fala”, diz o médico.

De acordo com o médico, saber extrair o melhor de cada exame de imagem disponível faz toda a diferença na hora de gerenciar um paciente que sofreu um acidente vascular cerebral. “A tomografia computadorizada (TC), como é rápida e está sempre mais disponível nos serviços de saúde, é a primeira opção para avaliar a severidade de um AVC. Ela nos fornece informações importantes e, inclusive, nos permite diferenciar os dois tipos ao evidenciar se houve sangramento. Além disso, estudos mais avançados – como o de Perfusão Cerebral, através de TC ou ressonância magnética (RM), e a Difusão Cerebral, através somente da RM – permitem diferenciar os pacientes que se beneficiarão ou não do procedimento de trombólise”.

Em cada caso, o radiologista poderá sugerir o exame que oferecerá as informações mais importantes no momento, desde que estejam todas à disposição. “A RM é muito sensível para detectar pequenas hemorragias cerebrais e também o AVC isquêmico superagudo, sendo nesse caso superior à TC”, diz Abdala – afirmando que os sintomas do AVC isquêmico se diferenciam um pouco dos sintomas do tipo hemorrágico. “No acidente vascular isquêmico, a pessoa pode sentir perda de força em um braço, numa perna ou em todo um lado. Também pode entortar a boca e ter dificuldade para falar, perder a coordenação motora, e ainda sentir formigamento. No tipo hemorrágico, soma-se uma súbita e intensa dor de cabeça, podendo apresentar vômito e desmaio”. Para o neurorradiologista, conhecer os fatores de risco para AVC já é um grande passo para que as pessoas possam gerenciar melhor sua saúde e qualidade de vida. Os principais são: tabagismo, histórico familiar de AVC, hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia (colesterol alto) e arritmia cardíaca. De toda forma, aos primeiros sintomas, é fundamental recorrer ao pronto-atendimento mais próximo. Como diz o especialista, “tempo é cérebro” – por isso, informação e velocidade de ação são muito importantes para os resultados.

Fonte: Dr. Nitamar Abdala, neurorradiologista e diretor da UMDI Medicina Diagnóstica – referência em exames de imagem da região do Alto Tietê (Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Suzano). www.umdi.com.br

Voz Rouca pode ser sinal de problema vocal

 

Saiba como reconhecer se as cordas vocais estão saudáveis ou não; especialista do Hospital Cema dá dicas para manter a boa saúde da voz e conta quais atitudes devem ser evitadas

As pessoas só lembram da importância dela, quando ela começa a falhar. Quem nunca ficou angustiado com a voz que insiste em não sair? Aquela rouquidão que não acaba? Cuidar da voz é algo que deve fazer parte da rotina de saúde e alguns sinais devem ser observados com bastante cuidado, pois podem indicar que as cordas vocais não estão muito saudáveis. “Sinal de cansaço vocal, dor e rouquidão recorrente podem ser indicativos de alterações nas cordas vocais. Nesse caso, é necessário realizar avaliação com o otorrinolaringologista”, explica Thaís Palazzi, fonoaudióloga do Hospital Cema.

Vale lembrar que, não necessariamente, aquela voz rouca – que causa admiração em muitas pessoas – é sinal de problema vocal. “No entanto, pode ser ocasionada pelo uso inadequado da voz, inflamações, lesões nas cordas vocais, e, em casos mais graves, câncer de laringe”, esclarece a especialista.

Atitudes como ingerir bebidas alcoólicas, fumar e usar drogas podem prejudicar muito a voz. Pigarrear, gritar, ficar muito tempo em lugares com ar-condicionado, a fadiga física, tensão corporal e até roupas muito apertadas na região do pescoço podem atrapalhar a saúde vocal.

Para evitar problemas nas cordas vocais, a dica é beber muita água, não gritar, usar microfone para falar em público e aquecer a voz, quando necessário. Respirar corretamente, dormir bem, evitar bebidas alcoólicas, fumo e café também são medidas importantes. Evitar pigarrear é importante, pois o pigarro funciona como bater ou golpear as pregas vocais. Nesse caso, em vez de limpar a garganta, tome um pequeno gole de água. Seguindo essas recomendações, a voz não vai faltar, quando você mais precisar dela.