Renault comunica recall de veículos Sandero e Logan

A Renault convocou, nesta quarta-feira (6/5) , os proprietários dos veículos Novo Sandero e Novo Logan, motor 1.0 com ar-condicionado, fabricados entre 1/10/13 a 10/11/14, com numeração de chassis abaixo identificados, a agendarem junto a uma concessionária da marca a aplicação de componente de fixação no tubo de combustível e/ou substituição do mesmo, se necessário.

Identificação dos veículos
Novo Sandero
chassis de EJ776649 a FJ703048

Novo Logan
chassis de EJ218750 a FJ698928

No comunicado, a empresa informa que houve montagem incorreta do tubo de combustível que pode permitir o contato com a mangueira do ar-condicionado e causar danos no item envolvido. E m consequência deste defeito, pode rá ocorrer a perfuração do tubo de combustível com possibilidade de incêndio no compartimento do motor, que, em casos extremos, poderá ocasionar danos materiais e/ou lesões graves aos ocupantes.

Para mais informações, a Renault disponibiliza o telefone 0800 055 5615 e o site www.renault.com.br
Atenção! O recall envolve os modelos adquiridos da concessionária ou de pessoa física e não há prazo limite para atendimento à campanha. Se o consumidor tiver qualquer dificuldade para efetuar o reparo/substituição, deve procurar um órgão de defesa do consumidor.
O Procon-SP, órgão vinculado a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, orienta os consumidores sobre seus direitos. A empresa deverá apresentar os esclarecimentos que se fizerem necessários, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor, inclusive com informações claras e precisas sobre os riscos para o consumidor.
O que diz a lei
O Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 10, estabelece que: “ O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.
§ 1º O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários”.
Outra questão importante, que deve ser observada pelos consumidores, refere-se à exigência do comprovante de que o serviço foi efetuado, documento que para sua segurança deverá ser conservado e repassado adiante, em caso de venda. Caso tenha sido comercializado mais de uma vez, o atual proprietário terá o mesmo direito ao reparo gratuito.
Conforme a Portaria Conjunta nº 69 de 15/12/2010, da Secretaria de Direito Econômico e do Diretor do Departamento Nacional de Trânsito, o veículo que não for reparado/inspecionado em até 12 meses, após o início da campanha de recall, terá a informação lançada no campo ‘observações’ do próximo CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) emitido pela autoridade de trânsito.
Os consumidores que já passaram por algum acidente causado pelo defeito apontado poderão solicitar, por meio do Judiciário, reparação por danos morais e patrimoniais, eventualmente sofridos.

A Fundação Procon-SP mantém, desde 2002, um banco de dados com informações sobre todas as campanhas de recalls realizadas no Brasil: http://sistemas.procon.sp.gov.br/recall/ .

Dengue: especialista de MAPFRE Assistance esclarece os principais sintomas e dá dicas de como evitar a doença

Ministério da Saúde declara doença como epidêmica em algumas regiões do Brasil; turista deve tomar cuidados simples

São Paulo, 5 de maio de 2015 – Muitos destinos turísticos estão em alerta por conta do crescente número de casos de dengue. A lista inclui estados do Nordeste, principalmente Pernambuco, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte, além de São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Paraná. Por conta dos riscos de contágio, a MAPFRE Assistance, que oferece a assistência viagem SEGURVIAJE, faz o alerta para que viajantes redobrem a atenção e os cuidados durante os passeios a esses locais.

“O quadro clínico da dengue é muito variável, de leve a grave, e pode até mesmo levar à morte”, explica dr. José Geraldo Barbosa Jr., médico responsável pelo atendimento do SEGURVIAJE. Depois de um período de incubação, que varia de cinco a seis dias, os sintomas aparecem e podem, facilmente, ser confundidos com gripe forte. “A primeira manifestação é a febre alta [39 a 40 graus], acompanhada de cefaleia [dor de cabeça] e dor retro-orbitária [atrás dos olhos], além de outros sintomas gerais. Portanto, ao apresentar esses sintomas, deve-se procurar assistência médica imediatamente.”

Segundo Barbosa, alguns aspectos clínicos dependem da idade do paciente. “A dor abdominal generalizada, por exemplo, pode ocorrer principalmente em crianças; enquanto os adultos podem apresentar manifestações hemorrágicas, como sangramento pelo nariz ou nas gengivas, além de sangramento nas fezes e na urina”, explica. A doença tem a duração média de cinco a sete dias.

No caso da dengue hemorrágica, os sintomas iniciais são semelhantes aos da doença clássica, porém, evoluem rapidamente para sangramentos graves e queda da pressão arterial, sendo necessário, nesta situação, atendimento médico em caráter de emergência.

Transmissão e Prevenção
A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti, que se prolifera em recipientes com água parada, limpa e, de preferência, à sombra. Com as chuvas escassas e o racionamento, muitas pessoas guardam água para uso doméstico e acabam criando o ambiente perfeito para a reprodução do inseto e aumento da transmissão da doença.

De acordo com o médico da MAPFRE Assistance, o mosquito vetor da dengue pode picar durante todo o dia e não somente à noite, como ocorre com outros mosquitos. “Para prevenir a melhor maneira é evitar a propagação do mosquito”, afirma o especialista. Para reduzir o risco de contágio, Barbosa dá algumas dicas:

Para adultos: usar repelentes de boa procedência e reaplicá-lo a cada quatro ou seis horas. Vestir roupas como calças compridas e blusas de manga comprida, quando possível, também funcionam, pois diminui a exposição da pele.

Para crianças: para crianças de 2 a 12 anos, o repelente deve ser adequado à idade. A aplicação não é recomendada em bebês com menos de dois anos, pois o produto contém substâncias nocivas para os pequenos. O método preventivo mais apropriado é o uso de calças e mangas compridas; e para os bebês e pessoas que costumam dormir durante o dia, o uso de mosquiteiros.

Cuidados também em casa
Além de adotar medidas preventivas durante as viagens, é necessário combater a dengue também em casa, na escola e no trabalho, ficando atento a possíveis focos do mosquito vetor. Plantas que estão expostas devem sempre conter areia nos vasos, o mesmo vale para pratos, pneus, calhas e telhados e qualquer recipiente que acumule água. Para armazenar água para uso, o local deve sempre estar bem fechado.

“É muito importante cobrir baldes, bacias, utilizar cloro em piscinas e deixá-las cobertas quando não estiverem em uso. Preencher os pratinhos dos vasos de plantas com areia até a borda, não deixar acumular água e manter os ambientes fechados até o momento do uso são atitudes simples, mas muito importantes”, diz o médico.

A Dengue no Brasil
Segundo dados do Ministério da Saúde, foram registrados 460.502 casos de dengue no país de janeiro a 28 de março. O Sudeste teve o maior número de casos notificados (304.251; 66,1%), seguido por Centro-Oeste (59.855 casos; 13%), Nordeste (51.221 casos; 11,1%), Norte (19.402 casos; 4,2%) e Sul (25.773 casos; 5,6%).

No ano, houve aumento dos casos por habitantes em todas as regiões do país, com o Centro-Oeste e o Sudeste apresentando as maiores incidências: 393,3 casos por 100 mil habitantes e 357,5 casos por 100 mil habitantes, respectivamente. Os estados com mais incidência são: Acre (882,5 casos/100 mil hab.), Goiás (702,4 casos/100 mil hab.) e São Paulo (585,5 casos/ 100 mil hab.).

Além disso, apenas no primeiro trimestre do ano, a doença já provocou 132 mortes, um crescimento de 29% em relação ao primeiro trimestre de 2014. “Para auxiliar no combate à doença é muito importante que qualquer suspeita da enfermidade seja comunicada à Vigilância Epidemiológica”, recomenda o médico.

Tomar vinho pode combater perda de visão, diz estudo

Muito já se falou sobre os benefícios ao coração de se tomar uma taça de vinho diariamente. Estudos indicam que esse hábito pode aumentar os níveis do bom colesterol e proteger as artérias – embora não seja indicado para gestantes, pessoas diabéticas, hipertensas ou com tendência ao alcoolismo. Agora, um novo estudo realizado na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, sugere que o consumo moderado de vinho pode reduzir o risco de deficiência visual a longo prazo.

Pesquisadores analisaram dados de seis mil pessoas entre 43 e 84 anos durante um período de 20 anos, levando em conta seu estilo de vida e hábitos como fumar, beber e se exercitar. Quando se concentraram no consumo de vinho, detectaram que 7,8% dos abstêmios desenvolveram doenças oculares contra 2,7% daqueles que consumiam vinho regularmente e 4% dos que ingeriam a bebida ocasionalmente.

Na opinião do médico oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, é importante considerar esse tipo de estudo com cautela. “Por algum motivo, uma taça de vinho tinto por dia parece contribuir de fato com a saúde em geral. Talvez por sua ação antioxidante, através dos flavonoides e do resveratrol – polifenol encontrado no vinho tinto e que também está envolvido em estudos de prevenção contra alguns tipos de câncer. Com relação à saúde ocular, ela certamente se beneficia quando o paciente tem boa circulação e pressão sanguínea. Mas nem por isso podemos sair indicando vinho para todo mundo”.

Neves alerta para o fato de que, se a pessoa não conseguir consumir a bebida moderadamente e passar dos limites, poderá correr riscos desnecessários. “O primeiro problema é o alcoolismo. Mas quem excede no consumo de álcool também tem risco aumentado para hipertensão, níveis altos de triglicérides e colesterol ruim, danos ao fígado, obesidade, determinados tipos de câncer e complicações na saúde ocular”.

Além dos efeitos temporários, como visão embaçada ou presença de pontos luminosos na imagem, o médico diz que pode haver alteração da visão periférica e até mesmo danos à habilidade de enxergar as cores em contraste. Isso sem contar que, no caso dos alcoólatras, os vasos sanguíneos que irrigam o globo ocular aumentam de tamanho, fazendo com que os olhos estejam sempre vermelhos. Por isso, antes de adotar o hábito de consumir vinho tinto diariamente, vale a pena consultar um médico.

Fontes: http://www.winespectator.com/webfeature/show/id/50176

Dr. Renato Augusto Neves, cirurgião-oftalmologista com mais de 60 mil cirurgias a laser realizadas, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP) e autor do livro “Seus Olhos” (Editora CLA). www.eyecare.com.br