Cresce número de viajantes da terceira idade no Brasil

Maior poder aquisitivo e mais acesso às informações são alguns dos fatores desse aumento

São Paulo, abril de 2015 – O público da terceira idade no Brasil está aproveitando bem o tempo livre para viajar. Isso é o que demonstra pesquisa* do Skyscanner, líder global em busca online de passagens aéreas, hospedagem e aluguel de carros, realizada pelo Conectaí, braço digital do Ibope Inteligência, que mostra que, 61% dos entrevistados com mais de 55 anos planejam viajar mais em 2015 do que no ano anterior.

Segundo o Ministério do Turismo, que corrobora essa tendência, viajantes com mais de 60 anos fizeram pelo menos 18 milhões de viagens no ano passado, um aumento de 11% nos últimos quatro anos. De acordo com seu boletim mensal que mede a intenção de viagem do brasileiro, 32% dos idosos estão dispostos a arrumar as malas nos próximos seis meses. Entre o público que têm até 35 anos, a intenção de viajar se reduz a 22% no mesmo período.

Para o médico geriatra Dr. Frederico Berardo, um dos motivos desse aumento de pessoas da melhor idade viajando é que hoje elas possuem mais tempo para se dedicarem ao que gostam, poder aquisitivo e liberdade de escolha, principalmente para planejar a viagem que sempre desejaram. “A população da terceira idade no Brasil está crescendo, assim como o acesso às informações gerais relacionadas a destinos bacanas, hotéis diferenciados, entre outros. A vantagem de viajar nessa fase da vida é que as pessoas curtem mais o destino escolhido, selecionam melhor o acompanhante, e por serem mais maduras e experientes, não cometem excessos”, conta o Dr. Frederico da Premium Care Clínica de Longa Duração.

A pesquisa do Skyscanner aponta ainda que quando questionados sobre os principais motivos pelos quais gostam de viajar, 69% dos entrevistados respondem que viajam para conhecer novos lugares, enquanto 51% dizem que viajam para relaxar e 46% mencionam o contato com novas culturas como principal motivação.

*Pesquisa realizada no painel online CONECTAí, com mais 1000 participantes em todas as regiões do Brasil, homens e mulheres, a partir de 16 anos de idade

Sobre o Skyscanner
Lançado em 2003 na Escócia e recentemente no Brasil, o site ajuda, atualmente, 35 milhões de visitantes únicos por mês a encontrarem as melhores promoções por meio de uma tecnologia avançada e eficiente, especialmente desenvolvida para web e smartphones. Por possuir um alcance global, o Skyscanner possibilita buscas em mais de 30 idiomas.

Com mais de 600 colaboradores de mais de 50 nacionalidades diferentes, a empresa possui nove escritórios globais – Edimburgo, Glasgow, Cingapura, Pequim, Miami, Barcelona, Shenzhen, Sofia e Budapeste. Os aplicativos de voos, hotéis e aluguel de carros do Skyscanner estão disponíveis gratuitamente para download em iPhone, iPad e Android e já foram baixados mais de 35 milhões de vezes.

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O progresso urbano na contramão dos direitos – Desapropriação

Com mais de 70 mil desapropriações em andamento, proprietários e comerciantes se veem desamparados por uma lei de 1941

Quando o assunto é desapropriação, sempre pensamos no dono do imóvel desapropriado que, exigindo seus direitos, aciona um escritório especializado e luta por receber o valor que julga correto pela retirada do seu patrimônio.
Mas e se estivermos falando de um imóvel que esta locado para um comércio?
Imaginemos o seguinte cenário: O comerciante tem suas instalações, no mesmo ponto, há mais de 10 anos. Presta serviços de grande relevância a comunidade local, tanto na área esportiva como na área de recuperação física. Uma academia de porte que atende a indivíduos de 05 a 80 anos de idade, com acompanhamento especial para os idosos. Possui mais de 1.300,00 alunos, empregando 62 pessoas na prestação de serviços, valendo dizer que os respectivos familiares dependem desta renda mensal para auxiliá-los a subsistir.
Em determinado momento, o proprietário, que é o locador, comunica ao locatário que o imóvel deverá ser desocupado, pois está sendo desapropriado.
Nesta hora, inúmeros questionamentos surgem: Mas e o meu contrato de locação que reza que eu ainda tenho “x” tempo antes do término ou direito a renovação do contrato?
Eis aí a primeira, aos olhos da população, injustiça: quando ocorre uma desapropriação e existe “Fundo de Comercio”, que é o caso citado acima, o contrato de locação se “resolve”, ou seja, ele deixa de ter efeito, perdendo o seu valor.
Já aos olhos da lei e com base no Decreto 3.365/41 que dispõe sobre a desapropriação por utilidade pública sequer existe disposição sobre o Fundo de Comércio, que se traduz em construção da jurisprudência, isto é, de decisões dos Tribunais que reconhecem o direito a este tipo de indenização. O próprio proprietário do imóvel só pode discutir o preço na desapropriação, não há como “recusá-la”, o Poder Público poderá ingressar no bem assim que depositar a oferta ou a quantia estipulada pelo juiz através de um perito independente da concordância ou não do expropriado e do locatário.
Dando continuidade ao relato do desespero de um comerciante que vê o imóvel que alugou sendo desapropriado, vale ressaltar que, em alguns casos, esse locatário só fica sabendo que o imóvel foi desapropriado quando nada mais pode ser feito, já houve todo um investimento no negócio que precisa de tempo para retornar.
Em todo caso, o comerciante também tem direito a ser ressarcido assim como o proprietário do imóvel desapropriado o é. Mas que fique claro, se a lei já não beneficia o proprietário, muito menos o locatário.
Para que o locatário tenha direito inconteste a entrar com um processo para receber o Fundo de Comercio, a primeira providência a ser tomada é: Estar com o contrato de locação vigente e por escrito, ou seja, se o prazo já terminou e não foi feita nova renovação por escrito o seu direito ao Fundo de Comércio com certeza será contestado e poderá ser perdido.
Complementando a lista de providências do locatário que sai em busca do direito a receber o Fundo de Comercio, ele precisa se manter em dia com os aluguéis e estar com a contabilidade em ordem.
São famosos os casos de Fundo de Comércio em São Paulo, um deles, é o do Hotel Ibéria que resistiu anos e ficou isolado, na região da Cracolândia, enquanto buscava tratamento igual ao do proprietário do imóvel na justiça.
Na época, o locatário possuía dois imóveis alugados e mais dois de sua propriedade, todos localizados na mesma quadra próximos à estação da Luz. Esta desapropriação aconteceu a pedido da Prefeitura de São Paulo e, para um dos casos de Fundo de Comercio, o locatário conseguiu receber antes de sair do imóvel.
Outro caso de relevância é do Café Raiz, não só um café “gourmet” por assim dizer mas um restaurante com ambiente requintado e pratos sofisticados, no bairro nobre de Perdizes, próximo a PUC/SP, com clientela abonada e fiel. A família de Beatriz Cintra, proprietária do negócio, é antiga na região e anteriormente seus familiares exploraram o ramo de padaria no bem. Em 2009, após ter investido mais de 3 milhões de reais nas novas instalações e equipamentos iniciou o novo negócio que está sendo agora desapropriado pelo Metro (obras da linha 6). Beatriz entrou com o processo pelo Fundo de Comércio e conseguiu adiar a imissão na posse até que avaliadas estas instalações e equipamentos mas vive uma situação de absoluta incerteza e insegurança eis que já se iniciaram as obras do entorno e assim não há como prever até quando resistirá no local.
Um dos casos é do Sr. Victorio. Até o ano de 2011, ele era o proprietário do Buffet Grécia Antiga, referencia em elegância e requinte na região do Itaim Bibi para festas de casamento, debutantes dentre outras. O Buffet estava em um imóvel alugado e, no mesmo ano, teve iniciado o processo de desapropriação pelo Metro para expansão da linha 5 Lilás.

O Buffet, que existia desde 1983, funcionou por mais de 25 anos no mesmo imóvel, que foi ampliado e totalmente modificado para atender as necessidades especificas do locatário. O Sr. Victorio não tem idéia do quanto investiu desde o inicio das atividades, mas atualmente briga na justiça por uma indenização de quase R$ 3 milhões de reais.
Devido a dificuldade de adquirir, ou reinvestir, no mesmo negócio já que ainda não recebeu, na integra, a indenização que tem direito, o Sr. Victorio trabalha atualmente como taxista pelas ruas de São Paulo, única saída que teve com a pequena parte que recebeu da indenização.
Mas fica a pergunta, como agir nos casos de desapropriação em que existe Fundo de Comércio explorado pelo locatário? O Dr. Fabio Lousada Gouvêa, do escritório Gouvêa Advogados, ressalta que o principal é contar com assessoria jurídica especializada e agir rapidamente já que o assunto requer uma consultoria direcionada e o locatário precisa entrar com uma ação a parte contra o Poder Público.
O valor que é atribuído ao imóvel pelo perito na desapropriação não ocorre da mesma forma quando o assunto é Fundo de Comercio, no caso de desapropriação é nomeado engenheiro ou até mesmo arquiteto, no caso de Fundo de Comércio quem atua é um perito contábil. Aliás, a forma de calcular o valor a ser indenizado em se tratando de desapropriação de imóvel e Fundo de Comércio, é o que gera mais divergência entre órgãos expropriantes e expropriado, pois existem varias metodologias de cálculo, todavia, o importante é que se chegue ao valor de mercado tanto do imóvel quanto do negócio ali instalado.
Um caso recente é o do Rodoanel Norte. Mais de 4.000 imóveis serão desapropriados, incluindo 2.000 famílias que moram em áreas ocupadas nas últimas décadas na periferia da zona norte, como o Jardim Peri, Jardim Paraná, Jardim Corisoc e Parada de Taipas. Entre estes imóveis vários são comerciais.
Mais uma vez, o Dr. Fabio adverte da necessidade de se procurar assistência jurídica especializada, pois a desapropriação tem procedimento próprio que se diferencia do processo comum, a pessoa pode ter que sair do imóvel antes de ser citada, eis que já depositada ou complementada a oferta, ou seja, o processo “anda” independente da citação e intervenção do expropriado e do locatário. O ideal é que assim que souber da desapropriação o interessado já busque orientação especifica a fim de não ser surpreendido futuramente.

Unidades do Detran.SP em todo o Estado fecham nos dias 20 e 21 de abril

Em função do feriado de Tiradentes, os serviços de trânsito nos postos Poupatempo e atendimento pelo Disque Detran.SP também estarão indisponíveis nessas datas; Funcionamento volta ao normal na quarta-feira (22/4)

Em virtude do feriado nacional de Tiradentes, todas as unidades do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) não funcionarão na segunda e na terça-feira, dias 20 e 21 de abril.
Nessas datas, os serviços de trânsito nos postos Poupatempo em todo o Estado e o atendimento pelo Disque Detran.SP também estarão indisponíveis.

O funcionamento das unidades e da central telefônica será retomado normalmente na próxima quarta-feira, 22 de abril.

Datas Postos do Detran.SP no Estado
18/4 – Sábado Abertos*
20/4 – Segunda-feira Fechados
21/4 – Terça-feira/Dia de Tiradentes Fechados

*No caso das unidades que funcionam aos sábados.

A falta de higienização das mãos ainda é a principal causa de infecções em UTIs, mesmo em instituições com os melhores índices.

Para os profissionais que tratam pacientes críticos, internados nas unidades de terapia intensiva, as infecções preocupam muito, pois depois do trauma, são responsáveis por altos índices de mortalidade. Os estudos revelam que 70% dos pacientes internados nas UTIs brasileiras recebem tratamento para algum tipo de infecção. Nesse ambiente, o risco de infecção é de 5 a 10 vezes maior do que em outros ambientes hospitalares e podem chega a representar 20% do total de casos registrados de infecção em um hospital.
Na quinta-feira e sexta-feira (16 e 17.4), a Diretoria da AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira estará reunida em sua sede, em São Paulo, para o lançamento da Campanha Nacional Prevenção de Infecção na UTI.

“Muitos são os fatores que contribuem para o desenvolvimento de infecções, temos que pensar que, hoje, o perfil do paciente que chega à UTI é muito diferente de 20 anos atrás. Devido à evolução da medicina que promoveu a sobrevida de pacientes com doenças graves, esses, quando são tratados nas UTIs, são mais velhos e, por terem passado por tratamentos radicais, são mais suscetíveis a um processo infeccioso. Por isso, é muito importante a atenção e a prevenção nesses pacientes”, disse o Dr. Fernando Suparregui Dias, presidente da AMIB.

Destinada à conscientização da população e de todos os profissionais e funcionários de saúde, a Campanha será baseada em “7 Pontos Chaves”. O primeiro deles e o mais preocupante é a Higienização das Mãos. “Essa é a principal medida de prevenção de infecções relacionadas aos cuidados de saúde. Infelizmente, a taxa de adesão a esse ponto chave é muito baixa, chegando apenas a 70% nos centros que apresentam os melhores resultados”, explicou o médico intensivista Dr. Thiago Lisboa, coordenador da Campanha.
O profissional acrescenta, ainda, que em 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) iniciou uma campanha com foco na lavagem das mãos nos seguintes momentos: antes de tocar um paciente, antes de um procedimento asséptico (de limpeza), após risco pela exposição a fluídos corporais, depois de trocar um paciente e após o contato com as áreas próximas ao paciente.

Outro ponto chave é o Uso Racional de Antimicrobianos. Estima-se que de 500 mil a 1 milhão de mortes ocorram no mundo devido à resistência antimicrobiana. Um fato alarmante é o crescimento do consumo global de antibióticos no ambiente hospitalar na última década, que bateu a casa dos 40%. Estudos estatísticos revelam que se nenhuma mudança ocorrer, em 2050, o mundo registrará cerca de 10 milhões de mortes associadas à resistência a antibióticos e antimicrobianos, superando a morte por câncer, por exemplo. “O uso racional desses medicamentos na UTI, restringindo-se espectro e duração minimamente necessários, é a melhor maneira de combater a emergência de resistência no ambiente hospitalar e, principalmente, nas unidades de terapia intensiva”, alerta Dr. Thiago Lisboa.
Os demais pontos chaves são: Rastreio e Medidas de Isolamento dos Casos; Vigilância Epidemiológica; Limpeza Adequada do Ambiente; e Educação Continuadas dos Profissionais de Saúde.

ATENÇÃO para o funcionamento do Poupa Tempo para a próxima semana

Em virtude do feriado de Tiradentes, os postos do Programa Poupatempo terão o seguinte esquema de funcionamento:

DATA POSTOS POUPATEMPO TELEATENDIMENTO
20/04
(SEGUNDA-FEIRA)
FECHADO
NÃO ATENDE
21/04
(TERÇA-FEIRA)
FECHADO
NÃO ATENDE

Informações como endereços e horários de funcionamento das unidades podem ser obtidos no site www.poupatempo.sp.gov.br ou pelo Disque Poupatempo, no 0800 772 36 33 – ligação gratuita.

Programa Poupatempo
O Poupatempo é um programa do Governo do Estado, executado pela Diretoria de Serviços ao Cidadão da Prodesp – Tecnologia da Informação, que, desde a inauguração do primeiro posto, em 1997, já prestou mais de 437 milhões de atendimentos. Atualmente conta com 64 unidades de atendimento instaladas na capital, Grande São Paulo, interior e litoral, além de seis unidades móveis.
Em pesquisa, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – Fipe/USP, em 2014, o Programa Poupatempo no Estado obteve 99% de aprovação de seus usuários.
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As crianças precisam ir ao dentista antes de completarem um ano de idade?

 

A cárie dentária é uma das doenças crônicas mais comuns na infância. O estímulo à saúde oral é de responsabilidade inicial do pediatra, juntamente com o odontopediatra

Sim, sim e sim… Aponta um novo relatório da Academia Americana de Odontopediatria (AAPD), embora muitos pais possam não saber disso. De acordo com o documento, a cárie dentária é um problema comum nas crianças e sua prevalência está crescendo. A entidade sugere que a negligência em relação à primeira consulta dentária pode estar contribuindo para o aumento do problema.

O relatório, elaborado com base em diversas fontes científicas, concluiu que a cárie está em ascensão entre as crianças. Quando ocorre em crianças muito pequenas (chamadas cáries da primeira infância), seu desenvolvimento pode ser especialmente rápido. O documento aponta que a taxa de prevalência de cárie em dentes de leite de crianças com idades entre 2-5 anos aumentou quase 17% de 1988-1994 para 1999-2004.

Segundo os dados mais recentes, estima-se que aos 3 anos, entre 5-10% das crianças, nos EUA, tenham tido uma cárie dentária, um número que aumenta para cerca de 60% aos 5 anos de idade.

O problema da cárie dentária parece ser pior entre as crianças que vivem na pobreza. De acordo com o relatório, crianças pobres entre as idades de 2-9 anos são duas vezes mais propensas a ter cáries do que seus pares em outros grupos econômicos, e é mais provável que essas cáries não sejam tratadas. A entidade alerta que cárie dentária não tratada pode levar a novas infecções e, em alguns casos, à internação.

De acordo com a entidade americana, uma das principais razões pelas quais uma doença evitável, como a cárie, está se tornando uma ameaça cada vez mais importante para a saúde, o bem-estar e o futuro dos membros mais jovens da sociedade é que as crianças não estão indo ao dentista no momento certo.

De acordo com a AAPD, as crianças devem ter sua primeira consulta odontológica quando seu primeiro dente aparecer (o que geralmente acontece entre 6-12 meses de idade) e que o primeiro exame pode ser retardado, no máximo, até quando a criança completar um ano de idade.

A recomendação, no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Odontopediatria e da Sociedade Brasileira de Pediatria, é que seja feita uma primeira consulta com o odontopediatra a partir da erupção do primeiro dente, o que acontece por volta do 6º mês de vida.

“O trio :  consulta odontológica no tempo certo + bons hábitos alimentares + higiene bucal adequada pode retardar ou mesmo reverter a epidemia de cáries entre as crianças”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).

Cuidados orais e dentais também são responsabilidade do pediatra

A cárie dentária ainda é uma doença oral infantil das mais prevalentes. O uso de antibióticos (especialmente a tetraciclina), que era, no passado, considerado um dos principais fatores desencadeantes dessa patologia já não pode mais ser acusado de vilão, visto já não ser mais recomendável para crianças abaixo dos 7 anos de idade.

“Atualmente, a alimentação inadequada, o uso de mamadeiras, mas, principalmente, a não prevenção adequada são aos principais fatores causadores das cáries em crianças. A avaliação da cavidade oral pelo pediatra deve contemplar a análise adequada dos dentes e das gengivas, bem como orientações que privilegiem os cuidados preventivos também no que diz respeito à dentição. Além disso, deve haver a recomendação de uma primeira consulta com o odontopediatra assim que nasça o primeiro dente (por volta do 6º mês, em média)”, explica Chencinski.

O Departamento de Saúde Oral da Academia Americana de Pediatria emitiu recentemente (novembro de 2014) uma diretriz a respeito da melhoria e da manutenção da saúde oral das crianças. Vale a pena conhecer o teor desse documento. Muitos aspectos interessantes foram abordados, tais como cáries, uso do flúor, uso de mamadeira e o aleitamento materno.

Segundo a entidade, os pediatras devem:

 

  • Incentivar a redução da ingestão de açúcar pelas crianças (sabidamente, um dos maiores causadores de cáries);
  • Promover o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês;
  • Desencorajar as crianças a dormirem com a mamadeira (mamando);
  • Ensinar quem usa mamadeira a suspendê-la com 1 ano de idade;
  • Limitar a ingesta de sucos de frutas 100% naturais a não mais do que 120-180 ml por dia;
  • Encorajar a criança a beber apenas água entre as refeições;
  • Incluir as recomendações de prevenção de saúde oral nas consultas;
  • Estimular a escovação dos dentes, assim que eles erupcionarem, pelo menos duas vezes ao dia, com pasta de dente com flúor, na quantidade do tamanho de um grão de arroz cru até os 3 anos e do tamanho máximo de um grão de ervilha depois disso;
  • Supervisionar a escovação dos dentes até os 8 anos de idade.

“A cárie dentária é uma das doenças crônicas mais comuns na infância. O estímulo à saúde oral é de responsabilidade inicial do pediatra. Juntamente com os odontopediatras, temos o desfaio de eliminar esse mal, que começa pela boca, mas pode afetar outros órgãos e sistemas do organismo, algumas vezes de forma fatal”, alerta o pediatra.

Menos de 1% das crianças abaixo de um ano de passa em consulta com o odontopediatra

Pesquisa realizada em Toronto, entre setembro de 2011 e janeiro de 2013, com 2505 crianças, mostrou que o atendimento odontopediátrico abaixo de um ano é muito precário, apesar da recomendação da Canadian Dental Association. 

“Mesmo com a recomendação da primeira consulta 6 meses após o aparecimento do 1º dente ou com 1 ano de idade, o estudo mostra que após 2 anos de idade, menos de 2% das crianças passaram em avaliação odontológica”, aponta Moises Chencinski.

Segundo os autores do estudo, o aumento da incidência de cáries está relacionado à renda familiar baixa, ao uso de mamadeira durante o dia ou à noite, além dos 15 meses de idade, e ao alto consumo de bebidas doces.

Para eles, há um erro de conceito a respeito de cáries em dentes de leite, “pois como eles vão cair não precisam ser tratados”. “Ao contrário do que se imagina, as cáries nos dentes de leite podem sim levar a quadros dolorosos, a dificuldades de alimentação, a interferências na nutrição e consequente crescimento inadequado, bem como a dificuldades de sono e alterações comportamentais”, informa o médico, que é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

Empresas que anunciam, crescem !!!

Empresas de sucesso mesmo já estando no topo das opções de seus consumidores, continuam a fazer propaganda de seus produtos. Investimento em propaganda não é disperdicio de dinheiro, é investimento. Uma empresa que acredita em seu potencial anuncia e cresce.

Na hora da escolha do consumidor qual voce acha que ele irá preferir? Uma que está sempre investindo em seus produtos porque acredita nele e passa essa confiança aos futuros clientes ou outra que não aparece?

Empresas de sucesso, continuam a anunciar.

 

Empresas de sucesso mesmo já estando no topo das opções de seus consumidores, continuam a fazer propaganda de seus produtos. Investimento em propaganda não é disperdicio de dinheiro, é investimento. Uma empresa que acredita em seu potencial anuncia e cresce.

Na hora da escolha do consumidor qual voce acha que ele irá preferir? Uma que está sempre investindo em seus produtos ou outra que não aparece?

Pets também precisam de profissional especializado em obstetrícia

A especialização é uma realidade da Medicina Veterinária e graças a ela pode-se garantir maior longevidade aos pets, que são considerados hoje como membros das famílias. Dessa forma, é natural que cada profissional dedique-se a um conhecimento profundo na área que atua, garantindo assim mais saúde e bem-estar ao animal em cada procedimento. Com a gestação e o parto não é diferente. O acompanhamento de um obstetra durante a gravidez, o parto e os primeiros 20 dias do recém-nascido é fundamental para assegurar a saúde da mãe e do filhote e evitar perdas. É o profissional que monitora o estado nutricional da fêmea, que deve estar com a saúde e alimentação em dia, e o tempo de gestação, para que não ultrapasse o limite dos dias saudáveis nem que haja a necessidade de uma intervenção cirúrgica, além de manter a saúde dos novos membros da família.

  

A maior parte das gestações – cerca de 95% – é finalizada com partos normais. Porém, algumas raças enfrentam dificuldade para dar à luz, tornando necessária a intervenção de uma cesariana. As dificuldades podem estar ligadas às características da raça, como os Buldogues Ingleses e Franceses que têm um formato de cabeça que dificulta o parto, ou à genética e saúde da mãe, como bacia pequena, fraturas antigas em pelve, nas quais a até mesmo a gestação de um único filhote pode levar a problemas de parto.

 

A cesariana evoluiu muito ao longo dos anos e já não é a mesma cirurgia. A anestesia geral, que deprime muito o sistema cardiovascular dos filhotes, não é mais aplicada como antigamente. Hoje, com as novas técnicas e aparelhos de anestesia mais acurados, diminui-se o tempo de procedimento e há uma sobrevida muito maior dos filhotes.

 

Problemas mais comuns

As cadelas ou gatas geralmente são excelentes mães. Mesmo que seja raro algo dar errado, é muito importante manter os olhos abertos e saber como identificar um problema. Os mais comuns são:

 

Estado nutricional: a diminuição no apetite pode ser normal para algumas fêmeas após 30 dias de gestação ou apenas antes do início do trabalho de parto, mas elas devem estar alerta e bem dispostas em todos os momentos da gravidez. Se o animal evitar a comida durante ou ficar apático e desanimado é um sinal de que algo pode estar errado;

 

Atraso no trabalho de parto: se a fêmea estiver sem sinal de parto com 63 dias de gestação desde o acasalamento pode haver um problema com os filhotes;

 

Sangramentos: Qualquer corrimento vaginal anormal, incluindo sangramento, ou um corrimento de cheiro ruim, em qualquer momento da gravidez pode indicar problemas;

 

– Dores, parto longo ou aborto: um especialista precisa intervirse a fêmea não está bem em geral, deprimida, chorando ou com dor durante o parto, se há contrações fortes durante 20 ou 30 minutos sem nascer nenhum filhote, se é possível ver um filhote saindo, mas o esforço da fêmea não consegue expulsá-lo, se a fêmea aborta filhotes durante a gestação ou se mais de duas horas se passaram desde o último filhote, ou ter apenas contrações fracas, sem a presença de mais filhotes.

 

A combinação de uma equipe de profissionais altamente capacitada, equipamentos adequados e acompanhamento da gestação resultam em altos índices de sobrevivência de mãe e filhotes.

 

*Carla Berl é médica veterinária e diretora do Hospital Veterinário Pet Care

Especialista esclarece regras para solicitar o salário maternidade

O benefício é garantido para todas as mães

Muitas mamães de primeira viagem desconhecem os direitos trabalhistas os quais possuem quando estão grávidas. Além da licença maternidade, as gestantes têm direito de receber o salário maternidade, que deve ser pago a segurada por se encontrar afastada de suas atividades por motivos de parto, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial.

Todas as trabalhadoras que contribuem com o INSS, com vinculo empregatício ou não, possuem o direito de recebê-lo. O pagamento é realizado através da Previdência ou pela empresa privada, isso depende da condição que se encontra a segurada. Vale ressaltarmos, que o salário maternidade deve atender o prazo de 120 dias.

Para solicitar este benefício a gestante deve se atentar para os requisitos necessários. Nos casos em que a funcionária se enquadra no perfil de contribuinte individual e segurada facultativa, é necessário comprovar pelo menos 10 meses de contribuição antes do parto. Já para a trabalhadora especial, que não paga o tributo ao INSS por exercer atividades rurais, é necessário comprovar por meio de documentos no mínimo de 10 meses de trabalho na lavoura. É o chamado tempo de carência do benefício.

Vale salientar, que para as empregadas domésticas e trabalhadoras avulsas não são exigidas o tempo mínimo de serviço. E, a regra adotada para as desempregadas é diferente. Nesse caso a gestante deverá esperar o nascimento da criança para poder dar entrada no requerimento.

Conforme Tabatha Barbosa, advogada do CENAAT – Centro Nacional de Apoio ao Aposentado e Trabalhador, o benefício é calculado conforme a posição empregatícia em que a segurada se encontra. “Para a contribuinte facultativa, individual ou desempregada, o salário maternidade é baseado no cálculo da média dos últimos 12 salários de contribuição do INSS. Para as empregadas domésticas e funcionárias de empresa privada o recebimento equivale ao último salário de contribuição do INSS” disse.

Caso a gestante tenha o aumento de salário por meio de dissídio coletivo, acordo entre as partes, dentre outros, e nesse mesmo período estiver desfrutando do salário maternidade, é importante saber que tem o direito de solicitar a revisão do benefício.

“Caso a segurada peça demissão e descubra que está grávida até 12 meses após ter saído da empresa, ela apresenta direito ao salário maternidade, onde receberá o correspondente a média dos últimos salários de contribuição. Contudo, se a empresa que a mesma trabalhava decretar falência, o requerimento do benefício deve ser feito diretamente na Previdência”, concluiu a advogada.

Vale destacar, também, que o salário maternidade não é cumulativo com outros benéficos da Previdência, como auxílio doença, seguro desemprego, renda vitalícia, auxilio reclusão paga aos dependentes, além de benefícios de prestação continuada.

Para saber mais informações a respeito desse e outros direitos do trabalhador acesse o site do CENAAT – www.cenaat.org.br