A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, pode causar sérios problemas de saúde quando não tratada. De início, não são apresentados sintomas. Porém, após um período, essa doença pode atingir os vasos sanguíneos, rins, olhos, o coração e cérebro. Para conscientizar a população e trazer mais informações, o dia 26 de abril foi escolhido como o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de um bilhão de pessoas na idade adulta é afetada pela hipertensão, a doença silenciosa. Mesmo podendo ser herdada dos pais, há vários fatores que contribuem para seu surgimento, como obesidade, estresse, consumo exagerado de sal, colesterol alto e falta de exercícios físicos. Por isso, é importante o acompanhamento dos fatores de risco regularmente durante o ano.
Juliana Aguiar, coordenadora do curso Medicina da UNINASSAU Boa Viagem, explica que essa é a única forma de diagnosticar a doença no início e ir em busca de tratamentos, já que não há cura. “Quando os sintomas são apresentados, significa que o paciente inspira cuidados. Nesse caso, a pessoa sente dor de cabeça, falta de ar, tonturas, dores no peito, zumbidos no ouvido e a vista fica embaçada. As consequências mais comuns da pressão alta são o acidente vascular cerebral (AVC) e a insuficiência renal”.
Ela adiciona que há maneiras simples de evitar a pressão alta. “Basta seguir uma qualidade de vida saudável. Escolher outros temperos ao invés do sal e trocar comidas gordurosas por refeições mais nutritivas são mudanças alimentares importantes e que ajudam no combate à hipertensão arterial. Outro exemplo é a prática regular de atividades físicas para, junto à dieta, manter o peso adequado. Moderar o consumo de bebidas alcóolicas e parar de fumar também são formas de se prevenir”, afirma.
Para deixar o sedentarismo de lado, é interessante que os hipertensos sejam supervisionados por um profissional, pois a pressão pode subir bastante dependendo dos exercícios realizados. Juliana ressalta que apenas médicos podem orientar essas pessoas em relação às medicações e mudanças no estilo de vida. Às vezes, dependendo dos resultados dos exames de rotina, é possível controlar a hipertensão apenas por meio da realização de atividades e de ajustes na alimentação.