De acordo com o CEO da STI Norland, Brasil ainda tem muito potencial de expansão de energia solar
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil ultrapassou a marca histórica de 14 GW em potência de energia proveniente de fonte solar, superando a hidrelétrica de Itaipu, segunda maior do mundo. Isso foi possível graças à soma das usinas fotovoltaicas de grande porte e dos sistemas de geração de energia própria, geralmente instalados em telhados e pequenos terrenos.
“O Brasil tem muito potencial de expansão de energia solar, tanto em projetos de grandes usinas, como nos sistemas de geração própria, que devido ao aumento nas tarifas de energia elétrica e dos benefícios do novo marco legal de geração distribuída, vem ganhando relevância no setor elétrico do país”, enfatiza Javier Reclusa, CEO da STI Norland, uma das líderes globais na fabricação e instalação de trackers utilizados nas usinas de energia solar.
De acordo com a Absolar, desde 2012 a geração de energia evitou a emissão de 18 milhões de toneladas de CO2, trouxe mais de R$ 74,6 bilhões em investimentos, R$ 20,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 420 mil empregos no setor.
Atualmente o Brasil possui 4,7 GW de potência instalada em usinas fotovoltaicas de grande porte e 9,3 GW de potência instalada em sistemas de geração própria, colocando a energia solar na quarta posição da matriz elétrica brasileira. Além disso, a solar já ultrapassou a potência instalada de termelétricas movidas a petróleo e outros fósseis na matriz elétrica brasileira.