A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) prevê que a produção da vacina AstraZeneca/Oxford no Brasil, previne contra a covid-19, deve começar no dia 20 deste mês, uma vez que os ingredientes farmacêuticos ativos (IFAs) importados já estão no Brasil.
Através de um acordo de transferência de tecnologia para processar o IFA, será produzido o primeiro milhão de doses, no Complexo Industrial de Bio-Manguinhos, da Fiocruz, na Zona Norte do Rio de Janeiro, que deve ser entregue ao Ministério da Saúde entre 8 e 12 de fevereiro.
A estimativa é que a Fiocruz produza a vacina em escalas cada vez maiores nas semanas seguintes. A partir de 22 de fevereiro, Bio-Manguinhos deve entregar 700 mil doses diárias ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Através de um acordo entre o governo federal, a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford estima-se que 100,4 milhões de doses do imunizante serão produzidas com o IFA no primeiro semestre de 2021. No segundo semestre, a Fiocruz vai nacionalizar a produção do IFA, o que permitirá entregar mais 110 milhões de doses ao PNI.
Uso emergencial
A Fiocruz deve apresentar nesta sexta-feira (8) o pedido de uso emergencial de 2 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cuja importação o governo negocia com a Índia, país do Instituto Serum, maior produtor de vacinas do mundo e onde a vacina AstraZeneca/Oxford é produzidas Com o pedido protocolado e aprovado pela Agência, o início da vacinação poderá ocorrer ainda em janeiro.
As negociações para a importação estão avançadas e as doses devem custar 5,25 dólares cada uma, totalizando R$ 60 milhões, incluídos os custos com a operação (etiqueta e bula), armazenagem e transporte das vacinas.
O registro definitivo da vacina AstraZeneca/Oxford no Brasil ainda está em avaliação na Anvisa, e a previsão da Fiocruz é que todos os documentos necessários para a aprovação sejam entregues até o dia 15 de janeiro.
Fonte: https://diariodorio.com/