A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. O número de pessoas obesas no mundo cresce diariamente e por isso, a obesidade é considerada pela OMS um problema de saúde pública.
Dentre muitos fatores, um que chama bastante atenção é o fato de que muitas pessoas descontam na comida as suas raivas, tristezas, alegrias etc. Isso não é nada mais do que auto sabotagem e tem a ver com o porquê da pessoa não conseguir emagrecer.
Com base em minhas próprias experiências e em meus estudos acadêmicos, acredito que para um emagrecimento real e duradouro, devemos galgar três pilares distintos: Mudança de comportamento; Plano alimentar com baixo déficit calórico com redução de carboidratos refinados e Aumento de gasto energético.
Hoje, quero dar ênfase ao primeiro Pilar: A Mudança de comportamento, pois acredito que é aí que está a chave para o emagrecimento duradouro e definitivo.
As pessoas estão comendo as emoções e a ansiedade é a responsável direta pelas desistências e desculpas na busca pelo emagrecimento. É necessário o equilíbrio da Mente e do Corpo.
É importante que a pessoa saiba por que ela quer emagrecer e estes motivos devem ser fatores fundamentais para que ela consiga dar o start em uma dieta. Deve ser a motivação para mudar sua posição frente à comida.
Uma vez que a pessoa tem esta motivação, é preciso definir metas reais e depois seguir à risca os planos colocados, a fim de obter os resultados desejados. Ela precisa saber que é a única responsável pelas suas escolhas e resultados.
Fome
Existe uma diferença entre a Fome Física e a Fome Emocional. Veja: Na Fome Física o estômago ronca, a pessoa considera opções de comida, a fome é crescente e ao comer a pessoa fica satisfeita. Na fome emocional, existe ausência de sinais físicos, os desejos são específicos, não passa muito tempo entre uma refeição e outra e existe uma necessidade de grande volume de comida e com urgência
Agora que se sabe a diferença entre o que é ter uma fome real e uma fome emocional, vamos definir a Compulsão.
A Compulsão alimentar é uma doença mental em que a pessoa sente a necessidade de comer, mesmo quando não está com fome. Ela também não deixa de se alimentar apesar de já estar satisfeita. Pessoas com compulsão alimentar comem grandes quantidades de alimentos em pouco tempo.
Como dito anteriormente, a ansiedade é um fator que conta muito para que a pessoa não consiga emagrecer. Explico. A ansiedade acontece quando algo que valorizamos é ameaçado. Um dos exemplos de ameaças mais comuns, foi descrito pela psicóloga americana Sarah Edelman, que é a ameaça da autoestima: quando você se vê ameaçada por algo que vai mexer com sua autoestima, isso lhe traz medo, gerando ansiedade.
Reconhecer os padrões mentais que criam a ansiedade e aprender a modificá-los, nos ajuda a liberar ou reduzir o medo.
No mais, é preciso Foco (querer), Responsabilidade (você é responsável) e Persistência (o resultado não vem da noite pro dia)
A partir daí encontre um profissional comprometido em te ajudar a definir um plano alimentar e físico completo e eficaz para o seu organismo. Depois, siga.
Persistência, otimismo, motivação, tudo isso faz parte do perfil de quem tem uma mente progressiva, que aprendeu a usar os erros como degrau para o crescimento.
Em meu consultório e nos grupos de apoio que acompanho, existem muitas pacientes que mostram seu antes e depois.
Você pode ser esta pessoa e conseguir não somente perder todos os kilos em excesso, mas conseguir vitória em tudo! O segredo? Fazer uma viagem para dentro de você e tomar consciência de todos seus pontos fortes, todos seus pontos fracos e avaliar consigo como pode melhorar.
Manter um foco e manter-se motivado. Dedicação, Persistência, Autoconfiança, Otimismo, manter os pensamentos positivos.
E o principal: Ter um objetivo claro e não ter medo de fazer o que for preciso para chegar até ele.