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O mototaxista Diego Mendes, que, na última sexta-feira (6), socorreu o menino Davi Giovanni Guimarães, de 8 anos, vítima de um acidente envolvendo um ônibus da linha 476, que tombou do viaduto em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, foi homenageado hoje (12) pela Câmara Municipal carioca.

Diego, que passava pelo local, colocou a mãe do menino e Davi na garupa da moto e os levou às pressas para o hospital Quinta d’Or, que fica no mesmo bairro. Assim, foi possível recuperar o braço direito de Davi, arrancado com a força do impacto do acidente, a tempo do reimplante.

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Essa atitude permitiu que a equipe médica  reimplantasse o braço do menino que agora se recupera da operação no hospital.

O ato de socorro foi destacado pela Câmara Municipal com a entrega da moção que ressalta “atitude humanitária e explícita demonstração de desprendimento e amor ao próximo” por parte do mototaxista. A iniciativa é do presidente da Câmara Municipal, Carlo Caiado (PSD), e foi assinada por outros 31 vereadores.

Gesto heróico

“O Diego é um herói. Sua atitude merece todos os nossos aplausos e serve de exemplo de cidadania e empatia. Ele salvou o pequeno Davi e tem a eterna gratidão, não só da família, como de todos os cariocas. O Diego é um orgulho da nossa cidade”, destacou Carlo.

Na abertura da sessão plenária desta quinta-feira, Diego foi aplaudido de pé pelos vereadores. Emocionado, ele, que é pai de duas meninas – Aylla, de 3 anos, e Sofia, de 7 -, contou detalhes do socorro.

Disse que estava deixando uma passageira nas proximidades da Feira de São Cristóvão, quando viu o acidente. Ao constatar que o menino estava ferido,  pediu para a mãe de Davi subir o mais rápido possível na moto e seguiram os três para o hospital mais perto.

“Nesse momento, quando o Davi estava na moto, só veio na minha mente a imagem das minhas filhas”, observou.
Diego ainda não reencontrou o menino Davi, que segue em recuperação no hospital. Ele lembra que, mesmo com tanto sofrimento, o garoto agradeceu por sua ajuda.

“Espero que as pessoas tenham mais empatia pelo outro em momentos de desespero. Eu vi muita gente filmando e registrando o acidente, mas preferi colocar meu celular no bolso e ajudar”, finalizou o mototaxista.

Reportagem da Agência Brasil – Read More